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Alckmin: segurança pública é um problema nacional

Congresso em Foco

7/8/2006 | Atualizado às 21:53

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O candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira que o caos na segurança pública não ocorre isoladamente no estado de São Paulo, mas é um problema de todas as grandes cidades do país. Em entrevista ao Jornal Nacional, ele afirmou que se a questão é de caráter nacional caberia ao presidente da República tomar providências.

"Todas as grandes cidades brasileiras têm esse problema e se é um problema dos brasileiros, é uma questão do presidente da República", afirmou. O tucano ressaltou que, se sair vitorioso nas urnas em outubro, pretende apertar a legislação penal, intensificar a ação nas fronteiras do país e investir nas forças de segurança como o Exército e a Polícia Federal.

O candidato, que foi governador de São Paulo até março deste ano, comentou os ataques de facções criminosas na capital e no interior do estado nos últimos quatro meses. Ele afirmou que ações como as registradas hoje não são obra de bandidos, mas de guerrilhas que querem intimidar as instituições. "Ladrão foge da polícia e quer dinheiro. Não tem sentido atacar posto de gasolina. São ações de guerrilha para aterrorizar quem está do lado da lei", analisou.

Alckmin afirmou, porém, que o governo paulista não economizou nos investimentos em segurança e conseguiu reduzir os números da violência ao longo dos 12 anos em que o PSDB comandou o estado. "Reduzimos de 12,8 mil para 7,2 mil o número de homicídios de 1999 para cá." Segundo o candidato, o governo tucano investiu R$ 9 bilhões em 2005 no setor. "Querem é jogar a opinião pública contra o governo", criticou.

Previdência

Sobre o aumento de 16,6% para os aposentados com renda acima de um salário, defendido pelos deputados do PSDB na Câmara, o candidato disse que, se for eleito, fará o possível para beneficiar os aposentados. O reajuste causaria um rombo de R$ 7 bilhões nos cofres da previdência e por isso foi vetado pelo presidente Lula, que havia concedido 5%.

Alckmin afirmou que o argumento da falta de verbas não é desculpa porque o governo gastou "milhões" com salários de servidores e convênios com municípios. "Gastou R$ 9 bilhões com o fundo de pensão da Petrobras e depois vira para os aposentados e diz que não tem R$ 7 bilhões", disparou.

Indagado em relação á política de aumentos para os aposentados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, semelhante à da gestão petista, Alckmin afirmou que "um erro não justifica o outro".

Valerioduto tucano

Em relação à postura do PSDB frente às acusações de que o senador Eduardo Azeredo teria usado, em 1998, recursos do empresário Marcos Valério de Souza para fazer caixa dois em sua campanha ao governo de Minas Gerais, Alckmin afirmou que não costumar justificar erros dos outros e que "punição é para todo mundo".

No auge das investigações em torno do mensalão, suposto esquema de compra de deputados pelo PT operado com recursos de Valério, indícios apontaram o senador tucano como um dos pioneiros no uso de dinheiro do valerioduto. O PSDB, que até então crucificara os petistas por conta da suspeita de corrupção, não tiveram a mesma veemência com o correligionário que, na época, era presidente do partido.

Hoje, Alckmin fez questão de ressaltar que o caso do tucano era diferente. "Uma coisa é mensalão, roubo e corrupção. Eu sempre aprendi que dinheiro público é sagrado", afirmou. Indagado, porém, se o uso de caixa dois por si não justificaria uma medida mais enérgica do partido, disse que o senador "responderá pelo ato dele". "Se houve erro, vai responder por isso", declarou.

CPIs estaduais

O candidato tucano foi questionado também quanto às 60 CPIs que a oposição tentou instalar na Assembléia Legislativa do estado, todas barradas pelos governistas pró-Alckmin. O presidenciável disse que a assembléia é um Poder independente, sobre o qual não exerceu qualquer influência. Disse ainda que os pedidos eram confusos. "Tinham quatro ou cinco pedidos para investigar a mesma coisa. Queriam abrir CPI do apito de futebol, do trânsito", explicou.

Sobre as denúncias de que o governo favorecera veículos de comunicação pequenos de aliados de Alckmin com recursos publicitários do banco Nossa Caixa - acusações essas que motivaram diversos pedidos de CPI na assembléia - o candidato afirmou que o assunto é página virada.

"Houve um erro formal de contrato, ela (Nossa Caixa) mesma interrompeu o contrato, abriu sindicância e puniu dois funcionários. A Nossa Caixa tem critérios próprios para direcionar a verba e que privilegiam grandes veículos", disse.
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