Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. AGU pede anulação do impeachment no STF

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

AGU pede anulação do impeachment no STF

Congresso em Foco

10/5/2016 | Atualizado 11/5/2016 às 2:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_242815" align="alignleft" width="360" caption="Cardozo aponta nulidade no processo de destituição de Dilma"][fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou nesta terça-feira (10) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), com concessão de liminar, pedindo a anulação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em curso no Congresso. A denúncia de crime de responsabilidade contra a petista teve admissibilidade aprovada em 17 de abril na Câmara e está pronta para ser votada no Plenário do Senado amanhã (quarta, 11). O texto do impeachment, lido ontem (segunda, 9), deve receber maioria de votos para prosseguir à fase seguinte, resultando no afastamento de Dilma por até 180 dias e na instauração da fase seguinte, quando o Senado será presidido pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e promoverá a votação final. Com o mandado de segurança, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, quer que a tramitação do processo seja suspensa até que o plenário do STF se reúna para analisar a questão. O relator da demanda da AGU ainda será sorteado. Segundo Cardozo, o processo de impeachment foi iniciado na Câmara com vícios de iniciativa e sob o comando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adversário declarado de Dilma e do PT. Nesse sentido, segundo a AGU, o afastamento do deputado, réu na Operação Lava Jato, do mandato e da Presidência da Casa, em votação unânime no próprio Supremo, demonstra que todos os atos praticados por ele no transcurso do processo estão "eivados de nulidade insanável" e apresentam desvio de finalidade. Cardozo lembra que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, acolheu argumentação da Procuradoria-Geral da República demonstrando que Cunha se valeu de seu posto de comando para, "em contínuo desvio de finalidade, atender a seus próprios interesses e, assim, obstruir investigações contra ele no Supremo Tribunal Federal e Conselho de Ética da Câmara dos Deputados". Caso a liminar não seja concedida, o advogado-geral solicita que o Supremo anule o processo de impeachment a partir do instante em que Cunha se tornou réu, perdendo a isenção necessária à função de presidente da Casa. Em coletiva de imprensa concedida em Brasília para explicar o mandado de segurança, Cardozo explicou a tese de nulidade. "Se o Supremo Tribunal Federal afastou Cunha por desvio de poder, isso também se caracteriza no impeachment. Invocamos o mesmo fundamento do STF contra Cunha como fato de nulidade do impeachment", argumentou o ministro-chefe da AGU. Dia seguinte O pedido da AGU é formalizado na esteira da decisão anunciada pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), e 12 horas depois revogada pelo próprio deputado. Em ato monocrático que abalou o centro do poder durante toda a segunda-feira (9), Maranhão atendeu a pedido da AGU e anulou as sessões do impeachment na Casa, alegando que partidos não deveriam ter orientado votos e que o resultado da votação deveria ter sido publicado por resolução. Devido à decisão sem consultar a Mesa Diretora, Maranhão corre risco de ser expulso do partido e agora enfrenta processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara. O comando do PP já avisou que a única forma conciliatória de o deputado se salvar da expulsão é a opção pela renúncia da Presidência da Câmara. Por seu turno, Cardozo é alvo de representação ajuizada hoje (terça, 10) pela oposição na Procuradoria-Geral da República. Líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM) alega que o ministro cometeu improbidade administrativa e extrapolou suas atribuições ao defender que a presidente Dilma Rousseff é vítima de um golpe. "A linha de defesa adotada pelo ministro Cardozo tem ultrapassado os limites impostos pela lei", afirma o deputado. Mais sobre impeachment Mais sobre crise política
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado AGU STF Advocacia-Geral da União Câmara impeachment Dilma Rousseff José Eduardo Cardozo Eduardo Cunha PGR supremo tribunal federal governo dilma waldir maranhão crise política Legislativo em crise

Temas

Reportagem Justiça Congresso

LEIA MAIS

ENERGIA

Congresso derruba partes de veto à lei das eólicas offshore

REFORMA TRIBUTÁRIA

Congresso derruba veto sobre a isenção de FIIs e FIAGROs

Crime organizado

Senado formaliza CPI do crime organizado, de Alessandro Vieira

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

3

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES