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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Cagni
6/12/2016 18:03
[caption id="attachment_274341" align="aligncenter" width="510" caption="Adriana foi presa na tarde desta terça-feira. MPF afirma que ela ocupava "posição central na organização criminosa capitaneada por seu marido""]
 [fotografo]Tomaz Silva/Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
A esposa do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, se entregou à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro nesta terça-feira (6). Em decisão anunciada na manhã de hoje, o juiz Marcelo Bretas havia determinado a prisão preventiva de Adriana. A decisão foi deliberada após a denúncia do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Calicute, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Na mesma sentença, o ex-governador do Rio de Janeiro se tornou réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa.
"A requerida, advogada de grande prestígio no meio forense, não está sendo investigada pela prática de atos que ela teria cometido no exercício de função pública, e sim por participar de uma grande Organização Criminosa que, como apontam as investigações, teria se instalado na sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a partir do então Governador do Estado Sérgio Cabral, seu marido", diz o juiz, em sua decisão.
Apesar de ter sido cauteloso em relação ao pedido de prisão de Adriana, com o aprofundar das investigações o MPF descobriu que a esposa de Cabral ocupava "posição central na organização criminosa capitaneada por seu marido". Também veio à tona a possibilidade de Adriana ter escondido parte das jóias utilizadas como lavagem de dinheiro desde que o ex-governador foi preso, em 17 de novembro.
"A permanência de Adriana Ancelmo em liberdade representa evidente risco à ordem pública, sendo grande a probabilidade de que a mesma continuará na prática de ilícitos e persevere na ocultação do produto dos crimes perpetrados contra a Administração Pública. Com efeito, a prisão preventiva de Adriana Alcemo permitirá pôr termo ao 'ciclodelitivo' da organização criminosa e da lavagem e ocultação de ativos ora apontados, empreendida de forma disseminada e ostensiva pelos envolvidos, especificamente pela requerida, sendo ineficaz qualquer outra medida cautelar prevista no artigo 319 do Código de Processo Penal", diz a sentença.
Outro ponto defendido pelo MPF é de que a advogada usou o seu escritório para ocultar recursos desviados do esquema de corrupção e fraudes envolvendo funcionários públicos de alto escalão, grandes empreiteiras, pessoas físicas e jurídicas especializadas na lavagem de dinheiro, além de políticos.
* Com informações da Agência Brasil
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[fotografo]Tomaz Silva/Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
A esposa do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, se entregou à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro nesta terça-feira (6). Em decisão anunciada na manhã de hoje, o juiz Marcelo Bretas havia determinado a prisão preventiva de Adriana. A decisão foi deliberada após a denúncia do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Calicute, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Na mesma sentença, o ex-governador do Rio de Janeiro se tornou réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa.
"A requerida, advogada de grande prestígio no meio forense, não está sendo investigada pela prática de atos que ela teria cometido no exercício de função pública, e sim por participar de uma grande Organização Criminosa que, como apontam as investigações, teria se instalado na sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a partir do então Governador do Estado Sérgio Cabral, seu marido", diz o juiz, em sua decisão.
Apesar de ter sido cauteloso em relação ao pedido de prisão de Adriana, com o aprofundar das investigações o MPF descobriu que a esposa de Cabral ocupava "posição central na organização criminosa capitaneada por seu marido". Também veio à tona a possibilidade de Adriana ter escondido parte das jóias utilizadas como lavagem de dinheiro desde que o ex-governador foi preso, em 17 de novembro.
"A permanência de Adriana Ancelmo em liberdade representa evidente risco à ordem pública, sendo grande a probabilidade de que a mesma continuará na prática de ilícitos e persevere na ocultação do produto dos crimes perpetrados contra a Administração Pública. Com efeito, a prisão preventiva de Adriana Alcemo permitirá pôr termo ao 'ciclodelitivo' da organização criminosa e da lavagem e ocultação de ativos ora apontados, empreendida de forma disseminada e ostensiva pelos envolvidos, especificamente pela requerida, sendo ineficaz qualquer outra medida cautelar prevista no artigo 319 do Código de Processo Penal", diz a sentença.
Outro ponto defendido pelo MPF é de que a advogada usou o seu escritório para ocultar recursos desviados do esquema de corrupção e fraudes envolvendo funcionários públicos de alto escalão, grandes empreiteiras, pessoas físicas e jurídicas especializadas na lavagem de dinheiro, além de políticos.
* Com informações da Agência Brasil
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