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Congresso em Foco
12/1/2013 7:22
 [fotografo]Arquivo pessoal[/fotografo][/caption]Cíntia Santiago e Rafaele Rego *
Entrar para o universo dos concursados é uma garantia de segurança para o  futuro de muitas famílias, mas quando essas famílias já estão formadas,  o desafio pode ser ainda maior. Com tantos jovens recém-formados  investindo em concursos, aqueles que estão longe das salas de aulas há  muito tempo acabam sem ânimo para tentar conquistar uma nova  oportunidade.
A consultora da área de Recursos Humanos Cecília  Spínola explica que esse fator pode influenciar no desempenho do  candidato, sim, mas não deve ser encarado como um problema para quem  busca novos caminhos, seja por meio de um concurso público ou de uma  entrevista de emprego. "Esses candidatos precisam se manter atualizados,  principalmente com questões relacionadas a tecnologia e a cursos nas  áreas em que estão se candidatando. É importante também que eles estejam  por dentro de assuntos que estão sendo discutidos atualmente",  ressalta.
Analista dá dica de estudo para passar em concurso
Mais de 72 mil vagas em concursos pelo país
Retomada de concursos e nomeações marca 2012
Com 45 anos, o engenheiro agrônomo Alcides Yano tentou  oito vezes até ser aprovado em um concurso público. Pai de três  adolescentes e passando por uma crise financeira, essa foi a única  alternativa que ele encontrou para sair do sufoco. "Comecei a me  preparar em 2006, investindo em diversos concursos. Não fiz curso preparatório e  grande parte do material a que recorri, baixei da internet, além de  alguns livros ganhados ou comprados em sebos. Projetei que em 2009 ou  2010 iria conseguir uma aprovação e comecei a comparar resultados,  porcentagem de acertos para aprovação, analisar os rankings de fóruns, e  conclui que, se alcançasse de 70% a 75% de acertos, poderia ser  aprovado", conta Yano.
O engenheiro ressalta que um dos pontos  principais para ser aprovado é ler o edital com muita atenção. "Lia o  edital exaustivamente, principalmente o conteúdo programático e o peso  de cada matéria. Deixei diversas cópias espalhadas pela casa para ter  certeza de que não estava fugindo das matérias, ou que não estava  esquecendo alguma coisa", relembra. Outra dica que ele dá é ter um  índice de acerto de pelo menos 80% em Português, Contabilidade, Direito  Tributário, Matemática Financeira e legislação do ICMS. "Por três  motivos: são matérias que geralmente têm peso maior, sempre caem e  porque se você aprender, nunca mais irá esquecê-las", garante.
Apesar  de pouco convencional, o método de estudo de Alcides é considerado  bastante eficiente por Cecília, que ressalta o concurso como uma boa  opção para quem está fora do mercado de trabalho há muito tempo. "O  concurso é uma garantia de futuro e raríssimos editais exigem um limite  de idade. Se pessoa não tiver condições de frequentar um curso, a  internet é uma excelente ferramenta de estudo, além das apostilas que  são vendidas em bancas de revistas", diz.
Mudanças
A advogada Ana Cristina  Sampaio resolveu mudar de vida aos 43 anos. Antes, ela já havia largado a  carreira de dentista por causa de um problema de saúde e entrou para a  faculdade de Direito. Passou no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil antes mesmo de  completar a graduação e hoje faz um curso de carreira jurídica, que é um  preparatório para concursos em diversas áreas do Direito.
"Ainda  não defini o concurso que quero fazer, mas como já tenho 48 anos, também  não quero escolher qualquer concurso só pelo dinheiro, quero fazer algo  que eu realmente goste", explica. Ana, que também faz pós-graduação em  Direito Civil e Imobiliário, afirma que frequentar a sala depois de  tantos anos também não foi nenhum problema. "Pelo contrário, os  professores têm até uma atenção especial com a gente, mas tudo vai  depender da postura do aluno", conta.
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[fotografo]Arquivo pessoal[/fotografo][/caption]Cíntia Santiago e Rafaele Rego *
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A consultora da área de Recursos Humanos Cecília  Spínola explica que esse fator pode influenciar no desempenho do  candidato, sim, mas não deve ser encarado como um problema para quem  busca novos caminhos, seja por meio de um concurso público ou de uma  entrevista de emprego. "Esses candidatos precisam se manter atualizados,  principalmente com questões relacionadas a tecnologia e a cursos nas  áreas em que estão se candidatando. É importante também que eles estejam  por dentro de assuntos que estão sendo discutidos atualmente",  ressalta.
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O engenheiro ressalta que um dos pontos  principais para ser aprovado é ler o edital com muita atenção. "Lia o  edital exaustivamente, principalmente o conteúdo programático e o peso  de cada matéria. Deixei diversas cópias espalhadas pela casa para ter  certeza de que não estava fugindo das matérias, ou que não estava  esquecendo alguma coisa", relembra. Outra dica que ele dá é ter um  índice de acerto de pelo menos 80% em Português, Contabilidade, Direito  Tributário, Matemática Financeira e legislação do ICMS. "Por três  motivos: são matérias que geralmente têm peso maior, sempre caem e  porque se você aprender, nunca mais irá esquecê-las", garante.
Apesar  de pouco convencional, o método de estudo de Alcides é considerado  bastante eficiente por Cecília, que ressalta o concurso como uma boa  opção para quem está fora do mercado de trabalho há muito tempo. "O  concurso é uma garantia de futuro e raríssimos editais exigem um limite  de idade. Se pessoa não tiver condições de frequentar um curso, a  internet é uma excelente ferramenta de estudo, além das apostilas que  são vendidas em bancas de revistas", diz.
Mudanças
A advogada Ana Cristina  Sampaio resolveu mudar de vida aos 43 anos. Antes, ela já havia largado a  carreira de dentista por causa de um problema de saúde e entrou para a  faculdade de Direito. Passou no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil antes mesmo de  completar a graduação e hoje faz um curso de carreira jurídica, que é um  preparatório para concursos em diversas áreas do Direito.
"Ainda  não defini o concurso que quero fazer, mas como já tenho 48 anos, também  não quero escolher qualquer concurso só pelo dinheiro, quero fazer algo  que eu realmente goste", explica. Ana, que também faz pós-graduação em  Direito Civil e Imobiliário, afirma que frequentar a sala depois de  tantos anos também não foi nenhum problema. "Pelo contrário, os  professores têm até uma atenção especial com a gente, mas tudo vai  depender da postura do aluno", conta.
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