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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luma Poletti
15/3/2016 | Atualizado às 11:41
 [fotografo]Tânia Rêgo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]No próximo dia 17, a Operação Lava Jato completará dois anos de atividade. De 2014 até o momento foram 24 fases e 62 condenados. No entanto, um detalhe chama a atenção: apenas 5% dos condenados são políticos. A grande maioria (40%) é composta por empresários, mas a lista também contempla seis doleiros, gestores públicos, lobistas, advogados, tesoureiro de partido, publicitário, agente da Polícia Federal e laranjas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já protocolou denúncias contra 21 investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) - para onde os casos envolvendo investigados com foro privilegiado são encaminhados. Porém, até hoje apenas uma denúncia foi aceita pela Corte: a do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que desde a semana passada é réu em uma ação penal por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A mais recente denúncia apresentada pela PGR também tem Cunha como alvo. Na última semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra o peemedebista pelo recebimento de propina na Suíça, em valor superior a R$ 5 milhões, para viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras.
Origem
Em maio de 2015 o MPF fez a primeira denúncia contra políticos envolvidos no esquema, os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE), Luiz Argôlo (SD-BA) e André Vargas (ex-PT-PR). Os três são os únicos representantes da categoria que já foram condenados a, respectivamente, 20 anos, 11 anos e 11 meses e 14 anos.
Em relação aos que dispõem de foro privilegiado, o trâmite funciona da seguinte maneira: quando ainda não há evidências o suficiente para apresentar uma denúncia ao STF, Janot pede ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, a abertura de inquérito contra determinado suspeito. O Supremo autoriza ou não. Em caso de recebimento da demanda, o suspeito com foro privilegiado passa a ser oficialmente investigado. Um único inquérito pode envolver diversos investigados, por isso a disparidade de números - atualmente há 42 inquéritos instaurados e 94 investigados.
Há um ano o STF divulgava a polêmica "lista de Janot", com 47 nomes que foram alvos de pedidos de investigação pelo procurador Rodrigo Janot ao relator da Operação no Supremo, Teori Zavascki. A maioria das denúncias estava concentrada em quadros do PP, PMDB e PT.
Hoje, a lista de investigados dobrou: 94 políticos e demais autoridades com foro privilegiado estão sob investigação. O leque de partidos suspeitos de participação no esquema de corrupção também aumentou. Entraram na lista os senadores Fernando Bezerra (PSB-PE), Jader Barbalho (PMDB-PA), Delcídio do Amaral (PT-MS) e o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Por outro lado, foi arquivado o inquérito contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
[fotografo]Tânia Rêgo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]No próximo dia 17, a Operação Lava Jato completará dois anos de atividade. De 2014 até o momento foram 24 fases e 62 condenados. No entanto, um detalhe chama a atenção: apenas 5% dos condenados são políticos. A grande maioria (40%) é composta por empresários, mas a lista também contempla seis doleiros, gestores públicos, lobistas, advogados, tesoureiro de partido, publicitário, agente da Polícia Federal e laranjas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já protocolou denúncias contra 21 investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) - para onde os casos envolvendo investigados com foro privilegiado são encaminhados. Porém, até hoje apenas uma denúncia foi aceita pela Corte: a do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que desde a semana passada é réu em uma ação penal por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A mais recente denúncia apresentada pela PGR também tem Cunha como alvo. Na última semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra o peemedebista pelo recebimento de propina na Suíça, em valor superior a R$ 5 milhões, para viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras.
Origem
Em maio de 2015 o MPF fez a primeira denúncia contra políticos envolvidos no esquema, os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE), Luiz Argôlo (SD-BA) e André Vargas (ex-PT-PR). Os três são os únicos representantes da categoria que já foram condenados a, respectivamente, 20 anos, 11 anos e 11 meses e 14 anos.
Em relação aos que dispõem de foro privilegiado, o trâmite funciona da seguinte maneira: quando ainda não há evidências o suficiente para apresentar uma denúncia ao STF, Janot pede ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, a abertura de inquérito contra determinado suspeito. O Supremo autoriza ou não. Em caso de recebimento da demanda, o suspeito com foro privilegiado passa a ser oficialmente investigado. Um único inquérito pode envolver diversos investigados, por isso a disparidade de números - atualmente há 42 inquéritos instaurados e 94 investigados.
Há um ano o STF divulgava a polêmica "lista de Janot", com 47 nomes que foram alvos de pedidos de investigação pelo procurador Rodrigo Janot ao relator da Operação no Supremo, Teori Zavascki. A maioria das denúncias estava concentrada em quadros do PP, PMDB e PT.
Hoje, a lista de investigados dobrou: 94 políticos e demais autoridades com foro privilegiado estão sob investigação. O leque de partidos suspeitos de participação no esquema de corrupção também aumentou. Entraram na lista os senadores Fernando Bezerra (PSB-PE), Jader Barbalho (PMDB-PA), Delcídio do Amaral (PT-MS) e o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Por outro lado, foi arquivado o inquérito contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
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