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Congresso em Foco
13/12/2016 | Atualizado às 22:04
 [fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo][/caption]No meio de uma crise política persistente e acusado de receber dinheiro do petrolão, o presidente Michel Temer festejou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 55/2016) que, aprovada no Senado por 53 votos a 16, limita os gastos públicos da União pelos próximos 20 anos. Mesmo o número de votos inferior ao obtido em primeiro turno (61 votos a 14) não foi suficiente para preocupar o peemedebista, que disse ter conversado com senadores que não chegariam a tempo para votar a matéria.
"A votação agora foi menor que a primeira, mas se deve ao fato de o presidente [do Senado], Renan Calheiros [PMDB-AL], ter antecipado a votação inicialmente programada para a tarde. Peço desculpas e licença para esse comentário trivial, e revelar que isso ocorreu por causa da ausência de senadores, e não a voto contrário", avaliou Temer, sem comentar o fato de que um membro da base, também peemedebista, mudou o voto em relação ao primeiro turno e se manifestou contra a proposta.
Temer agradeceu ao Congresso - "competência" e "preocupação absoluta com o Brasil" foram alguns termos usados pelo presidente para dizer por que parlamentares aprovaram a matéria. O peemedebista falou ainda em parceria entre Executivo e Parlamento ao comentar projetos de interesse do governo recentemente aprovados. "Há conflitos, problemas no país, mas não podemos mantê-los indefinidamente", analisou, lembrando ter pedido ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, celeridade na investigação de denúncias - inclusive a que o coloca como beneficiário de R$ 10 milhões da Odebrecht, via caixa dois.
O sucessor de Dilma Rousseff atribuiu ainda ao "amor" que diz sentir ao Brasil o fato de ter insistido na apresentação do limite de gastos. "Se não tiver coragem, por que vou reduzir os gastos em dois anos e pouco [até o fim do mandato]? Para que mexer na Previdência? Poderia deixar para depois, para que outro cuide do país todo atrapalhado e desarticulado. Mas esta não é a missão de quem deve tudo ao Brasil e de quem ama o Brasil", discursou Temer, em evento para anunciar o Programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano, no Palácio do Planalto.
Mais sobre PEC do teto de gastos
[fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo][/caption]No meio de uma crise política persistente e acusado de receber dinheiro do petrolão, o presidente Michel Temer festejou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 55/2016) que, aprovada no Senado por 53 votos a 16, limita os gastos públicos da União pelos próximos 20 anos. Mesmo o número de votos inferior ao obtido em primeiro turno (61 votos a 14) não foi suficiente para preocupar o peemedebista, que disse ter conversado com senadores que não chegariam a tempo para votar a matéria.
"A votação agora foi menor que a primeira, mas se deve ao fato de o presidente [do Senado], Renan Calheiros [PMDB-AL], ter antecipado a votação inicialmente programada para a tarde. Peço desculpas e licença para esse comentário trivial, e revelar que isso ocorreu por causa da ausência de senadores, e não a voto contrário", avaliou Temer, sem comentar o fato de que um membro da base, também peemedebista, mudou o voto em relação ao primeiro turno e se manifestou contra a proposta.
Temer agradeceu ao Congresso - "competência" e "preocupação absoluta com o Brasil" foram alguns termos usados pelo presidente para dizer por que parlamentares aprovaram a matéria. O peemedebista falou ainda em parceria entre Executivo e Parlamento ao comentar projetos de interesse do governo recentemente aprovados. "Há conflitos, problemas no país, mas não podemos mantê-los indefinidamente", analisou, lembrando ter pedido ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, celeridade na investigação de denúncias - inclusive a que o coloca como beneficiário de R$ 10 milhões da Odebrecht, via caixa dois.
O sucessor de Dilma Rousseff atribuiu ainda ao "amor" que diz sentir ao Brasil o fato de ter insistido na apresentação do limite de gastos. "Se não tiver coragem, por que vou reduzir os gastos em dois anos e pouco [até o fim do mandato]? Para que mexer na Previdência? Poderia deixar para depois, para que outro cuide do país todo atrapalhado e desarticulado. Mas esta não é a missão de quem deve tudo ao Brasil e de quem ama o Brasil", discursou Temer, em evento para anunciar o Programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano, no Palácio do Planalto.
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