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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
5/9/2017 9:30
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O vice-líder do governo na Câmara, Darcísio Perondi (PMDB-RS), comemorou a reviravolta no caso das delações de Joesley Batista e outros executivos do grupo J&F. Segundo ele, a suspeita de que houve irregularidades na celebração do acordo inviabiliza nova denúncia contra o presidente Michel Temer. A primeira, por corrupção, foi rejeitada pela Câmara no início de agosto.
"Delação sob alta suspeita deve inviabilizar nova denúncia. Presidente Michel falará só no Brasil sobre a PGR. Está feliz", escreveu Perondi no Twitter. O deputado faz parte da comitiva presidencial em missão oficial na China.  O peemedebista provocou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Então o Rodrigo Janot resolveu rever a delação do meliante Joesley Batista. Mas e o estrago que foi feito?"
Autor do pedido de criação da CPI mista da JBS, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) disse que as novas revelações sobre as delações confirmam suas suspeitas de que havia algo de errado no acordo celebrado entre os empresários e o Ministério Público Federal. "Não criei a CPMI da JBS por acaso, eu desconfiava que tinha alguém importante do MPF por trás desta delação dos irmãos Batistas", comentou.
Em Pequim, Temer disse que via com "serenidade" a determinação de Janot de mandar investigação se delatores da JBS omitiram informações na delação premiada e se o ex-procurador Marcelo Miller, advogado de Joesley Batista, cometeu algum tipo de crime, como prestar informações privilegiadas para o grupo.
"Eu tenho que ter a maior serenidade, como sempre tive. Defendo todas as decisões que forem tomadas pela Justiça, pela Câmara dos Deputados, pela Procuradoria Geral, eu tenho que respeitá-los, mas eu não vou falar uma palavra sobre isso", afirmou. "Se eu não tivesse serenidade desde o início ninguém suportaria", acrescentou.
O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende o presidente, adiantou que pedirá nesta terça-feira ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acesso aos áudios das delações dos executivos.
Apesar de o acordo de delação correr risco de ser rescindido, as provas obtidas não poderão ser anuladas, conforme ressaltou Rodrigo Janot. "Todas as provas continuam hígidas e válidas", ressaltou o procurador-geral. Os delatores devem prestar novos depoimentos ainda nesta semana. Durante o pronunciamento, Janot confirmou que os colaborares entregaram espontaneamente os áudios. Nas gravações, feitas por engano, dois delatores citam condutas ilícitas na PGR, no Supremo Tribunal Federal (STF) e relativas ao ex-auxiliar de Janot.
"Além disso, há trechos no áudio que indicam a omissão dolosa de crimes praticados pelos colaboradores, terceiros e outras autoridades, envolvendo inclusive o Supremo Tribunal Federal", diz trecho do despacho de Janot.
De acordo com Janot, observando-se o teor e o início da conversa, sem saber operar direito o gravador, os próprios colaboradores se gravaram. Ficaram cerca de quatro horas conversando. A conversa ocorreu entre Ricardo Saud, executivo da JBS, e Joesley Batista, um dos donos do grupo empresarial, possivelmente no dia 17 de março deste ano.
Na conversa, sobre a menção a Miller, eles falam que o ex-procurador poderia obter facilidades junto a Janot na celebração do acordo de delação da JBS. Miller saiu da PGR em abril deste ano. Na conversa, os dois delatores falam sobre essa possível saída do ex-procurador para atuar em escritório de advocacia.
<< Janot diz que novos áudios da JBS comprometem ministro do STF e ameaça anular delação de Joesley
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O vice-líder do governo na Câmara, Darcísio Perondi (PMDB-RS), comemorou a reviravolta no caso das delações de Joesley Batista e outros executivos do grupo J&F. Segundo ele, a suspeita de que houve irregularidades na celebração do acordo inviabiliza nova denúncia contra o presidente Michel Temer. A primeira, por corrupção, foi rejeitada pela Câmara no início de agosto.
"Delação sob alta suspeita deve inviabilizar nova denúncia. Presidente Michel falará só no Brasil sobre a PGR. Está feliz", escreveu Perondi no Twitter. O deputado faz parte da comitiva presidencial em missão oficial na China.  O peemedebista provocou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Então o Rodrigo Janot resolveu rever a delação do meliante Joesley Batista. Mas e o estrago que foi feito?"
Autor do pedido de criação da CPI mista da JBS, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) disse que as novas revelações sobre as delações confirmam suas suspeitas de que havia algo de errado no acordo celebrado entre os empresários e o Ministério Público Federal. "Não criei a CPMI da JBS por acaso, eu desconfiava que tinha alguém importante do MPF por trás desta delação dos irmãos Batistas", comentou.
Em Pequim, Temer disse que via com "serenidade" a determinação de Janot de mandar investigação se delatores da JBS omitiram informações na delação premiada e se o ex-procurador Marcelo Miller, advogado de Joesley Batista, cometeu algum tipo de crime, como prestar informações privilegiadas para o grupo.
"Eu tenho que ter a maior serenidade, como sempre tive. Defendo todas as decisões que forem tomadas pela Justiça, pela Câmara dos Deputados, pela Procuradoria Geral, eu tenho que respeitá-los, mas eu não vou falar uma palavra sobre isso", afirmou. "Se eu não tivesse serenidade desde o início ninguém suportaria", acrescentou.
O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende o presidente, adiantou que pedirá nesta terça-feira ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acesso aos áudios das delações dos executivos.
Apesar de o acordo de delação correr risco de ser rescindido, as provas obtidas não poderão ser anuladas, conforme ressaltou Rodrigo Janot. "Todas as provas continuam hígidas e válidas", ressaltou o procurador-geral. Os delatores devem prestar novos depoimentos ainda nesta semana. Durante o pronunciamento, Janot confirmou que os colaborares entregaram espontaneamente os áudios. Nas gravações, feitas por engano, dois delatores citam condutas ilícitas na PGR, no Supremo Tribunal Federal (STF) e relativas ao ex-auxiliar de Janot.
"Além disso, há trechos no áudio que indicam a omissão dolosa de crimes praticados pelos colaboradores, terceiros e outras autoridades, envolvendo inclusive o Supremo Tribunal Federal", diz trecho do despacho de Janot.
De acordo com Janot, observando-se o teor e o início da conversa, sem saber operar direito o gravador, os próprios colaboradores se gravaram. Ficaram cerca de quatro horas conversando. A conversa ocorreu entre Ricardo Saud, executivo da JBS, e Joesley Batista, um dos donos do grupo empresarial, possivelmente no dia 17 de março deste ano.
Na conversa, sobre a menção a Miller, eles falam que o ex-procurador poderia obter facilidades junto a Janot na celebração do acordo de delação da JBS. Miller saiu da PGR em abril deste ano. Na conversa, os dois delatores falam sobre essa possível saída do ex-procurador para atuar em escritório de advocacia.
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