Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Jean Paul Prates
31/7/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:03
![Tributos [fotografo] Pixabay [/fotografo] Tributos [fotografo] Pixabay [/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/07/money-2724248_1280.jpg) 
 
 Os números organizados pelo Instituto Justiça Fiscal são estarrecedores. Cerca de 30% de toda a renda produzida anualmente no Brasil estão nas mãos de apenas 1% da nossa população.
Metade da riqueza das famílias brasileiras, cerca de R$ 8 trilhões, pertence a apenas 1% das famílias.
Em 2019, o Brasil registrava 206 bilionários, com patrimônio de R$ 1,2 trilhão. Na outra ponta, 25 milhões de pessoas viviam com apenas R$ 117 por mês. Outros 28 milhões de brasileiros tinham renda média de R$ 243 mensais e mais 23 milhões contam com apenas R$ 534 por mês.
Frente a esse quadro, nem a dita "primeira etapa" nem os balões de ensaio já anunciados como próximos passos da reforma tributária de Bolsonaro/Guedes têm sequer um olhar para os pilares de injustiça e concentração de riqueza do nosso modelo de cobrar impostos.
É claro que isso não é um lapso ou esquecimento. É a versão "e daí?" aplicada a uma reforma cosmética, deliberadamente incapaz de tratar do que interessa à vasta maioria dos brasileiros e brasileiras.
Tenho defendido que a justiça tributária deva sempre ser listada entre os indicadores do grau de democracia em um país, ao lado do respeito às liberdades individuais, direitos civis e liberdade de expressão, por exemplo.
E não se pode chamar de democracia plena um País onde quem ganha mais de R$ 300 mil por mês tenham 70% de sua renda livre de impostos, enquanto um assalariado que receba R$ 1.903,99 (menos de 1,5 salário mínimo) já seja tributado com Imposto de Renda - sem contar os tributos que paga sobre o consumo.
A reforma tributária que o Brasil precisa terá que inverter a lógica injusta atualmente em vigor, cobrando imposto sobre as altas rendas, a riqueza e o patrimônio de quem está no topo da pirâmide e aliviando a carga sobre a grande massa de assalariados e sobre o consumo.
Está claro que a dupla Guedes/Bolsonaro não está à altura nem está afinada com essa tarefa. Alguma surpresa?
> Leia mais textos do autor.
Os números organizados pelo Instituto Justiça Fiscal são estarrecedores. Cerca de 30% de toda a renda produzida anualmente no Brasil estão nas mãos de apenas 1% da nossa população.
Metade da riqueza das famílias brasileiras, cerca de R$ 8 trilhões, pertence a apenas 1% das famílias.
Em 2019, o Brasil registrava 206 bilionários, com patrimônio de R$ 1,2 trilhão. Na outra ponta, 25 milhões de pessoas viviam com apenas R$ 117 por mês. Outros 28 milhões de brasileiros tinham renda média de R$ 243 mensais e mais 23 milhões contam com apenas R$ 534 por mês.
Frente a esse quadro, nem a dita "primeira etapa" nem os balões de ensaio já anunciados como próximos passos da reforma tributária de Bolsonaro/Guedes têm sequer um olhar para os pilares de injustiça e concentração de riqueza do nosso modelo de cobrar impostos.
É claro que isso não é um lapso ou esquecimento. É a versão "e daí?" aplicada a uma reforma cosmética, deliberadamente incapaz de tratar do que interessa à vasta maioria dos brasileiros e brasileiras.
Tenho defendido que a justiça tributária deva sempre ser listada entre os indicadores do grau de democracia em um país, ao lado do respeito às liberdades individuais, direitos civis e liberdade de expressão, por exemplo.
E não se pode chamar de democracia plena um País onde quem ganha mais de R$ 300 mil por mês tenham 70% de sua renda livre de impostos, enquanto um assalariado que receba R$ 1.903,99 (menos de 1,5 salário mínimo) já seja tributado com Imposto de Renda - sem contar os tributos que paga sobre o consumo.
A reforma tributária que o Brasil precisa terá que inverter a lógica injusta atualmente em vigor, cobrando imposto sobre as altas rendas, a riqueza e o patrimônio de quem está no topo da pirâmide e aliviando a carga sobre a grande massa de assalariados e sobre o consumo.
Está claro que a dupla Guedes/Bolsonaro não está à altura nem está afinada com essa tarefa. Alguma surpresa?
> Leia mais textos do autor.

Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas