Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Jorge Maranhão
23/1/2018 8:30
[fotografo]Ricardo Stuckert/Instituto Lula[/fotografo][/caption]Que levanta a séria questão do garantismo da legislação processual recursista apenas para as grandes bancas que defendem notáveis figuras da República kkkk! Enquanto mais de meio milhão de encarcerados "provisórios" da escumalha geral dos cidadãos de segunda classe sequer tem denúncia feita, quanto mais sentença prolatada.
E eis a questão para nossos doutos operadores da Justiça, das altas togas aos do parquet: pode um condenado concitar o povo a fazer manifestações contra um julgamento da Justiça Federal? Pode injuriar as instituições judiciais? Participar do debate político, fazer campanha eleitoral antes do prazo, quem foi julgado e condenado por crime de corrupção da própria gestão pública? Então por que fazem ouvidos moucos para a convocatória do criminoso José Dirceu nas redes sociais?
Basta visitar o site Nocaute do jornalista Fernando Morais e apreciar o último vídeo postado na semana retrasada. Ou o site BdF, onde o líder do MST convoca os militantes para acampar em frente do prédio da Justiça Federal.
Vejam que bela retorção e distorção barroquista do jornalista do Nocaute que se diz independente com bustos de Simon Bolivar, Fidel Castro e Hugo Chavez colocados em cena, num verdadeiro merchandising esquerdista.
E segue o vídeo do companheiro Zé Dirceu convocando "o povo para o combate no próximo dia 24 de janeiro contra "juízes que querem impedir Lula de ser candidato", "juízes golpistas, inclusive do Supremo, que querem afastar o povo da decisão de eleger seu candidato", "juízes que querem usurpar o poder do Legislativo e do Executivo", exortando os militantes "a derrubar a ditadura da toga".
Será tema de meu próximo livro a tese que tenho defendido que, no campo das artes, não resta dúvida que a alma barroca brasileira é esplendorosa, e disso deve saber bem a ministra Cármen Lúcia, mineira de quatro costados. Mas no campo da justiça, da moral, da cívica e da política é um desastre a prevalência desses resquícios de paixão, ambiguidade, desmesura e imprudência ainda presentes na alma brasileira e típicos do esquerdismo dominante.
O Brasil sob a retórica do pão de queijo - deliciosa retórica, por sinal, de tudo junto e misturado, onde não se sabe onde começa o pão e acaba o queijo - contra a aritmética e fria razão do pão-pão queijo-queijo. Sob o império do paradoxo, da metáfora, do eufemismo, da ironia, da hipérbole e outras dezenas de figuras retóricas, vamos trocando valores por atributos pela vida afora.
Do mesmo autor:
<< Burlesca justiça: célere para abonados e lenta para a gentalha << Caindo a ficha do cidadão brasileiro
Tags
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos