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Violência contra vulneráveis

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8/9/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:57

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Todos os dias centenas de crianças, mulheres e idosos são vítimas de abusos. As crianças, tanto meninas quanto meninos, são, potencialmente, as mais abusadas. Lembro-me que, ainda criança, meus pais compraram um apartamento na Tijuca, Rio de Janeiro, e eu e minhas irmã mais novas estudávamos no Irajá, subúrbio distante de casa; nós três estávamos na metade do ano letivo e não conseguimos transferência para escolas na Tijuca. >Para MPF, portaria da Saúde causa violência psicológica em vítima de estupro Nosso percurso era feito a pé, de bonde e de trem, todos lotados. Meus pais, no primeiro dia de aula, fizeram uma série de avisos e cuidados para quando estivéssemos em trânsito: Não aceite balinhas nem de conhecidos, não façam amizades com estranhos. Recusem a sentar-se no colo de qualquer pessoa, homem ou mulher. Fiquem sempre juntos, e que Deus os proteja. Deu tudo certo. Os autores dos crimes de violência contra vulneráveis, quase sempre, fazem parte da vida delas; alguns moram na mesma casa e são identificados como sendo avô, pai, irmão, tio, padrinho e amigos da família. Os demais criminosos, desconhecidos e violentos, praticam os crimes, matam a vítima e somem na escuridão das suas atrocidades. Todos sabemos dessas histórias, e muitos imaginam que, pelo fato da maioria das vítimas viverem em ambientes repletos de pessoas em situação de pobreza e dormindo em colchões comuns, tornando o local promíscuo, podem acusar as crianças abusadas de serem coniventes com as práticas delituosas. Também nas famílias com estudo e recursos ocorrem esses lamentáveis crimes, e seus autores seguem os mesmos indicadores das classes menos favorecidas. Nesses casos, raramente há denúncias de abusos; quando ocorrem, o agressor é afastado do convívio familiar e, se houver gravidez, as vítimas são levadas para fazer aborto com assistência médica e psicológicas. Parece diferentes, mas as sequelas são as mesmas. Quanto às mulheres que, em tese poderiam se defender, o medo, a ameaça e a chantagem são as barreiras que as impedem de denunciar o abusador. O assédio no trabalho, tão comum em outros tempos, hoje é repudiado e denunciado. Muitos superiores hierárquicos são demitidos, e suas práticas são divulgadas no mercado empresarial. Em casa, a violência contra as mulheres, mesmo com as duras punições da "Lei Maria da Penha" se multiplicam, demostrando que companheiros iniciam com pressões psicológicas, agressões verbais, maus tratos, pequenas agressões físicas, exigem o uso de determinadas roupas, limitam as saídas desacompanhadas, até chegarem à violência bruta que pode levar à morte a parceira. Os idosos, abandonados à própria sorte, se possuem recursos, serão hóspedes de asilos de luxo, onde passarão por algum tempo recebendo visitas de filhos e parentes, depois, ficarão sós até que sejam caridosamente chamados aos céus, se ainda mantiverem a fé, senão, partirão do mesmo jeito; por outro lado, os que nada têm sobrevivem de caridade. Sobre o estupro de vulneráveis que resultam numa gravidez indesejada, grupos aproveitadores de mídia fácil permanecem sem ajudar na solução desse problema, provocando celeumas absolutamente irresponsáveis. Pais, vocês podem proteger suas crianças ensinando-lhes como reagir a abusos. Observem as mudanças no comportamento deles e conversem claramente sobre as várias possibilidades de salvá-los das mãos dos abusadores. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. > Mais textos do colunista Paulo Castelo Branco
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