Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Bolsonaro e Mandetta, os náufragos. Só um vai se salvar | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Paulo Castelo Branco

O voo livre do presidente

Paulo Castelo Branco

É bom começar a escolher seu candidato

Paulo Castelo Branco

Cancelamento de obituário

Paulo Castelo Branco

O presidente é o vírus

Paulo Castelo Branco

Taturana de fogo no Planalto

Bolsonaro e Mandetta, os náufragos. Só um vai se salvar

Paulo Castelo Branco

Paulo Castelo Branco

16/4/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa, em  18/03/2020. Foto: Carolina Antunes/PR

Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa, em 18/03/2020. Foto: Carolina Antunes/PR
Quem já se afogou sabe bem o que se passa, quando as ondas se aproximam e deixam a pessoa desorientada. A água, a espuma e o medo de não saber se a terra firme está próxima invadem o corpo e a alma do escolhido pelo destino: Se eu morrer, nunca mais verei a minha família, será que serei engolido por um tubarão e nem meu corpo será velado, são pensamentos que chegam a cada onda. O bom nadador, acostumado a nadar em mar aberto, sabe bem que ele mesmo poderá se salvar se o cansaço, a cãimbra e o descontrole forem suficientes para sobreviver nas águas revoltas do oceano. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país Na política, a lei da sobrevivência é a chave para se manter no poder. No momento inusitado em que vivemos, a ousadia do ministro da Saúde, médico, Mandetta, em afrontar publicamente o presidente Bolsonaro, como disse o vice-presidente Mourão, ultrapassou a linha da bola, cometendo penalidade como é no jogo de Polo. Mandetta, político experiente, age para fortalecer o seu nome, aproveitando-se do momento de pandemia para se mostrar eficiente apesar de, na verdade, seguir as orientações dos técnicos e verbalizar os resultados do que acontece no front real, que é o enfrentamento da doença na base, nos hospitais, nas ambulâncias, nos laboratórios, nas pesquisas e no sacrifício, até de morte, sem abandonar o paciente. De fato, o médico, na prática, dificilmente abandona um doente, o que ocorre é que o paciente ou seus familiares observam a ineficácia do tratamento e substitui o especialista e, em muitos dos casos, transferem o infectado para centros de excelência; isto é, se tiverem recursos para pagar os procedimentos. Já no caso do poder e da sobrevivência é necessário sangue frio para superar as dificuldades, como fazem os governantes que vão com seus auxiliares mais fiéis e dedicados até a beira do abismo. Bolsonaro e Mandetta estão como os quase afogados, segurando uma única boia. Bolsonaro, mais forte, resistente e paraquedista com formação de sobrevivência na selva, utiliza estratégia militar para não morrer, e, se for preciso, matar. Mandetta, que aproveitou bem o destaque na pandemia, antes de cair no mar, recebeu o apoio estratégico de seus companheiros do DEM, que também buscam o poder a qualquer custo. Além disso, recebe o apoio da mídia convencional, interessada em derrubar o presidente. Assim como na boia, espera que o socorro apareça antes ser empurrado pelo seu parceiro, e comido por um tubarão. A realidade é que só um dos dois se salvará, e o mais certo é que seja o mais resistente e que teve votos suficientes para governar o país. Que o médico não espere que o Leonardo DiCaprio se sacrifique em nome do amor e da solidariedade, isso só acontece em filme.  
Leia outros artigos de Paulo Castelo Branco
 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

DEM Jair Bolsonaro Antônio Hamilton Mourão Luiz Henrique Mandetta coronavírus covid-19 pandemia

Temas

Saúde Governo Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Crise institucional

Apertem os cintos, o governo acabou

2

Crise em Rondônia

Governar à distância? A ALE-RO e a Emenda Constitucional nº 174/2025

3

Dívida americana

A política fiscal heterodoxa de Trump

4

Crise política

Lula entre o confronto e a negociação com o Congresso

5

ESTADOS UNIDOS

Suprema Corte sob Trump II: um balanço

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES