Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
quinta-feira, 22 de maio de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. É urgente desanuviar o ambiente político no Brasil | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 7289, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":7289}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Antônio Augusto de Queiroz

O papel central do relator no projeto do Imposto de Renda

Antônio Augusto de Queiroz

O escândalo do INSS e suas consequências

Antônio Augusto de Queiroz

Um cenário de otimismo cauteloso para o governo e o Brasil em 2025

Antônio Augusto de Queiroz

Mudança na comunicação se reflete na popularidade do governo

Antônio Augusto de Queiroz

Governo Lula: a armadilhas da crítica e os caminhos para superá-la

polarização

É urgente desanuviar o ambiente político no Brasil

OPINIÃO: Sem um esforço de pacificação do país, as eleições municipais estarão sujeitas à violência. Por Antônio Augusto de Queiroz

Antônio Augusto de Queiroz

Antônio Augusto de Queiroz

3/4/2024 7:34

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Foto: dole777 (via Unsplash)

Foto: dole777 (via Unsplash)
O Brasil e o mundo estão imersos em uma polarização extrema entre forças políticas antagônicas e entre pessoas com pensamentos e visões de mundo distintos, o que tem gerado um ambiente de fundamentalismo no qual o discurso de ódio e a violência verbal predominam, especialmente por parte das forças de extrema direita. Este fenômeno, enraizado nas redes sociais, nos serviços de mensagens privados e até mesmo nas ruas, tem sufocado o diálogo entre essas forças opostas e contaminado todas as instituições, incluindo a instituição familiar. Esse grau de radicalismo não deixa espaço para civilidade, tolerância ou respeito às opiniões divergentes, caracterizando-se mais como uma batalha entre inimigos a serem eliminados do que uma busca por soluções. Essa escalada se aproxima perigosamente da barbárie. Essa radicalização, baseada em ressentimentos e na culpabilização do adversário político pelos problemas enfrentados, ameaça a própria democracia. A estratégia utilizada, sobretudo pela extrema direita, de apontar culpados na esquerda e nos movimentos sociais sem oferecer soluções tem sido eficaz para incitar o ódio e criar seguidores fanáticos, porém é ineficaz na resolução dos problemas reais da população. Neste ambiente hostil, a civilidade, a razão e a verdade são substituídas por narrativas muitas vezes desprovidas de evidências, alimentando-se do negacionismo e das fake news. A persistência desse clima de conflito pode trincar os pilares democráticos, minar a confiança nas instituições políticas e desqualificar a política como instrumento civilizatório. Esse desgaste do tecido social, que já vem ocorrendo no cotidiano das pessoas, atinge seu auge sempre que há consulta popular, como o plebiscito sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) ou eleições presidenciais, como as ocorridas nos últimos oito anos nos Estados Unidos, no Brasil e na Argentina, quando emergem os sentimentos e até os instintos mais primitivos do ser humano. Nas eleições municipais deste ano, especialmente nas médias e grandes cidades, não será diferente. De fato, a escalada dessa divisão entre brasileiros preocupa especialmente porque as táticas da extrema direita, ancoradas em acusação sem provas e na desqualificação da política e de suas lideranças, buscam mesclar religião e política, explorando a fé e a ignorância de parte da população, além de também contar com financiamento de setores empresariais e partidos políticos. Se não for contida, essa escalada levará seus seguidores a uma realidade paralela, desconectada dos fatos. Nesse clima conflituoso e beligerante, a democracia e a política, que foram concebidas pela humanidade para resolver, de forma pacífica e pactuada, as contradições que os indivíduos na sociedade não podem nem devem resolver por si mesmos, estão em risco. E não há solução para os problemas coletivos fora da política. Sem ela, é cada um por si. Para enfrentar esse desafio, além do trabalho que já está sendo realizado pelas instituições estatais, especialmente pelo Supremo Tribunal Federal, são urgentes um esforço conjunto do governo e das instituições da sociedade e uma abordagem multifacetada que promova o diálogo, a tolerância e a racionalidade. Esse esforço deve envolver educação cívica, reformas regulatórias para coibir práticas antidemocráticas, reforma no sistema político e, principalmente, mudança comportamental por parte das lideranças políticas e da mídia. Sem esse esforço de pacificação do país, as eleições municipais estarão sujeitas à violência e à intolerância, prejudicando o debate público e o interesse das comunidades locais. O ovo da serpente está sendo chocado e não podemos permitir que ela nasça e cresça!
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

redes sociais polarização eleições 2024

Temas

País Colunistas Coluna Eleições
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política Cultural

Lei do streaming tem que focar no produtor independente

2

POLÍTICA BRASILEIRA

Não sabem perder: o comportamento infantil do parlamentar brasileiro

3

previsões políticas

Golpe de 8 de janeiro. Eu já sabia...

4

ISENÇÃO DO IR

O papel central do relator no projeto do Imposto de Renda

5

ESTADOS UNIDOS

A cleptocracia das criptomoedas

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES