Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Gilmar critica Procuradoria-Geral da República e delegado por ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Gilmar critica Procuradoria-Geral da República e delegado por vazamento de informações

Congresso em Foco

21/3/2017 | Atualizado às 18:58

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_287126" align="aligncenter" width="580" caption=""Perderam os freios", disse o ministro do STF"][fotografo]Antônio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]  O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou duramente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo suposto vazamento de informações sob segredo de Justiça no âmbito da Operação Lava Jato. "Não há nenhuma dúvida de que aqui está narrado um crime. A Procuradoria não está acima da lei. E é grande a nossa responsabilidade, sob pena de transformarmos este tribunal num fantoche. Um fantoche da Procuradoria da República", disse o ministro . "É preciso tratar o Supremo com mais respeito", acrescentou o presidente da turma, dirigindo-se à subprocuradora-geral da República, Ela Wiecko, representante da PGR na sessão. Mendes voltou a defender a anulação de materiais e depoimentos vazados de inquéritos. Ele criticou o uso de "offs coletivos" - informações passadas a um grupo de jornalistas na condição do anonimado - e afirmou que "a divulgação de informações sob segredo de Justiça parece ser a regra e não exceção". Gilmar Mendes lembrou que já havia se manifestado sobre essa prática. "Eu mesmo me manifestei publicamente sobre este lamentável fenômeno em mais de uma oportunidade. Cheguei a propor no final do ano passado o descarte de material vazado, uma espécie de contaminação de provas colhidas licitamente mas divulgadas ilicitamente. A imprensa parece acomodada com este acordo de traslado de informações. Pouca relevância dá ao fato inescapável de que, quando praticado por funcionário público, vazamento é crime. Os procuradores certamente não desconhecem." O ministro Dias Toffoli apoiou as críticas de Gilmar: "Realmente, temos que refletir sobre iss. Temos o cuidado, nas diligências, em determinar, sob pena de nulidade, que o sigilo seja respeitado". A subprocuradora-geral Ela Wiecko disse apenas que "o princípio da legalidade deve ser muito respeitado. Eu só queria dizer que essa sua insatisfação tem que ser compartilhada com todas as instituições e, certamente, pela mídia". Gilmar Mendes criticou as declarações de policiais federais na divulgação da Operação Carne Fraca. "Um delegado decide fazer uma operação, a maior do Brasil, para investigar a situação de carne. Anuncia que todos nós estaríamos comendo carne podre e que o Brasil estaria exportando para o mundo carne viciada. Por que fez isso? Porque, no quadro de debilidade da política, não há mais anteparo, perderam os freios. Não há mais freios e contrapesos". Mais sobre Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Gilmar Mendes PGR Ela Wiecko Toffoli Carne Fraca

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro nega golpe e chama Cid de "mentiroso" em defesa final no STF

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro e outros seis réus apresentam última defesa ao STF

TENTATIVA DE GOLPE

STF já responsabilizou mais de 1,1 mil pessoas pelo 8 de janeiro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

JÚRI DE JORNALISTAS

Conheça o time de jornalistas que vota no Prêmio Congresso em Foco

2

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

3

Ocupação da Câmara

Deputado que ocupou Câmara pede punição até para ele mesmo

4

PLATAFORMAS DIGITAIS

Após vídeo de Felca, Lula enviará ao Congresso projeto sobre big techs

5

EXTRADIÇÃO

Zambelli passa mal em audiência e julgamento na Itália é adiado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES