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Cassação

Câmara se curvou ao TSE, critica Deltan Dallagnol ao perder mandato

Ao ser notificado de seu afastamento do cargo, Deltan Dallagnol criticou a Mesa Diretora da Câmara por acatar a decisão da justiça eleitoral.

Congresso em Foco

6/6/2023 | Atualizado às 20:43

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Ao ser notificado de seu afastamento do cargo, Deltan Dallagnol criticou a Mesa Diretora da Câmara por acatar a decisão da justiça eleitoral. Foto: Lucas Neiva/Congresso em Foco

Ao ser notificado de seu afastamento do cargo, Deltan Dallagnol criticou a Mesa Diretora da Câmara por acatar a decisão da justiça eleitoral. Foto: Lucas Neiva/Congresso em Foco
O ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ao receber a notificação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmando sua cassação, fez um pronunciamento à imprensa criticando a postura de seus membros. De acordo com o antigo coordenador da operação lava-jato, a Mesa se curvou à vontade da Justiça eleitoral ao acatar a sentença que extinguiu seu mandato. Para quem tem pressa
  • O ex-deputado Deltan Dallagnol fez um pronunciamento à imprensa após receber a notificação de sua cassação pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
  • Dallagnol criticou a postura da Mesa Diretora, afirmando que eles se curvaram à vontade da justiça eleitoral ao acatar a sentença que extinguiu seu mandato.
  • Ele defende que o relator de seu julgamento no TSE estava impedido de julgá-lo devido aos depoimentos colhidos durante a operação Lava Jato e planeja recorrer contra a sentença.
  • Dallagnol acredita que sua cassação foi uma retaliação da classe política e afirma que seu crime foi ter colocado políticos corruptos na cadeia.
  • O ex-parlamentar também acredita que sua recusa em abaixar o tom de seus discursos influenciou sua cassação, mas afirma não se arrepender de seu percurso e de lutar pela verdade e pela indignação da sociedade
"Hoje a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu se curvar diante de uma decisão injusta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais uma vez, o Poder Legislativo decidiu se curvar à criação da lei pelo Poder Judiciário. Hoje, a Casa do povo se dobrou contra a vontade do povo", declarou na saída de seu gabinete, poucas horas depois de seu afastamento do cargo. Dallagnol defende que o relator de seu julgamento no TSE, ministro Benedito Gonçalves, estava impedido de julgá-lo em função dos depoimentos colhidos durante a lava-jato, e que planeja recorrer contra a sentença. "Hoje eu sou cassado pelas mãos de um ministro delatado no TSE e um deputado acusado na Câmara dos Deputados. (...) Hoje o sistema corrupto vence sim uma batalha, mas eu vou seguir lutando com todas as minhas forças para que ele não vença a guerra". O ex-parlamentar ainda acrescenta que sua cassação teria sido uma retaliação da classe política. "Eu não fui cassado pela minha saída do Ministério Público. Eu fui cassado pelo que eu fiz dentro do Ministério Público. Por ter ousado colocar corruptos pela primeira vez debaixo da lei. O meu crime foi ter defendido os meus valores, ter defendido a verdade e ter ousado colocar políticos corruptos na cadeia, pela primeira vez na história do Brasil". Deltan foi cassado em decisão unânime do TSE, que concluiu pela invalidade de sua candidatura uma vez que, pelo mecanismo da Lei da Ficha Limpa, juízes e procuradores de justiça que tenham saído de seus órgãos com indícios de fuga de processos disciplinares são considerados inelegíveis. Em sua avaliação, a recusa em abaixar o tom de seus discursos também teria influenciado sua cassação. "Algumas pessoas, quando eu cheguei à Câmara, afirmaram que eu deveria me curvar a grandes poderes, a autoridades, que eu deveria me dobrar, fazer acenos, ser mais flexível, que eu deveria concordar com o modo como esse sistema e o jogo funciona", relatou. Apesar disso, ele afirma não ter se arrependido do percurso que acredita ter resultado em seu afastamento. "Eu não faria nada diferente para manter o meu mandato. Eu não iria a jantares obscuros apertar mãos, eu não faria acordos imorais. Eu não deixaria de dizer a verdade, e não deixaria de lutar para ser a voz da indignação da sociedade aqui no Congresso Nacional".
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