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As contas de Serra

Congresso em Foco

8/9/2005 | Atualizado às 10:29

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Diego Moraes


Único candidato capaz de derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno, caso as eleições fossem hoje, segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem, o prefeito de São Paulo, José Serra, foi acusado, em duas oportunidades, de não ter declarado todos os gastos de campanha à Justiça Eleitoral.

A mais recente das denúncias, feita no último dia 7 pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), pôs em xeque a prestação de contas do tucano apresentada em 2002, quando foi derrotado nas urnas por Lula. A petista apresentou, no plenário da CPI dos Correios, dois contratos de prestação de serviços, um de R$ 1,4 milhão e outro de R$ 18 milhões, assinados pela Comissão Financeira Presidente PSDB com a empresa Computer Graphics em 15 de agosto de 2002. Junto com os documentos, a senadora mostrou duas notas fiscais, no valor de R$ 1,4 milhão, expedidas pela empresa Intertrade, outra que prestou serviços ao PSDB.

Os contratos assinados com a Computer Graphics previam o pagamento de duas parcelas de R$ 700 mil, relativos ao primeiro, e duas de R$ 9 milhões referentes ao segundo. Mas, na prestação de contas de Serra, não há qualquer menção à dívida total do partido. Nos dados entregues ao TSE, consta apenas um pagamento de R$ 2,435 milhões à Computer Graphics e um de R$ 700 mil à Intetrade.

A reportagem do Congresso em Foco procurou a assessoria do prefeito José Serra para comentar a denúncia, mas não recebeu qualquer resposta até o fechamento da edição.

Ainda em 2002, Serra ocupou as páginas dos jornais acusado de ter omitido, oito anos antes, quando conquistou uma cadeira no Senado, uma doação de R$ 700 mil do empresário Carlos Jereissati, irmão do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Do total de recursos doados, R$ 95 mil teriam sido repassados em dinheiro ao partido, por intermédio do economista Ricardo Sérgio de Oliveira, e declarados na prestação de contas oficial da campanha de Serra. Sérgio era funcionário de Carlos Jereissati e fez a doação em nome da empresa.

O restante, R$ 600 mil, teria sido pago diretamente pelo empresário para quitar o aluguel de um jato particular usado por Serra durante a campanha. A prestação de contas do PSDB apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 1994, não registra nenhuma contribuição pessoal de Jereissati. Quando vieram à tona as denúncias, o empresário afirmou que não tinha recibos para confirmar o pagamento. "Dificilmente terei documentos tão antigos. Mas acho que não seja necessário, já que era uma despesa minha", afirmou.

A prestação de contas oficial do PSDB aponta que a campanha de Serra ao Senado em 1994 custou R$ 1,894 milhão. Mas, em entrevista concedida em 2002 à revista Veja , Carlos Jereissati disse que doou sozinho R$ 2 milhões ao tucano. Dias depois, divulgou outra versão. Voltou atrás e afirmou que o valor da doação havia sido de R$ 700 mil e que a revista teria cometido um mal-entendido. "Como um dólar valia um real, eles podem ter feito uma atualização aproximada do que foi doado", explicou.


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