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Ditadura Militar

Depois de 19 anos, José Dirceu retorna ao Congresso e discursa pela democracia

José Dirceu teve seu mandato de deputado cassado em 2005 e não retornou ao Congresso desde então; nesta terça, foi a sessão solene no Senado

Congresso em Foco

2/4/2024 14:02

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Senado fez sessão especial em celebração à Democracia Brasileira; José Dirceu discursou

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Senado fez sessão especial em celebração à Democracia Brasileira; José Dirceu discursou Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Pela primeira vez desde 2005, José Dirceu (PT) retornou ao Congresso Nacional. Em uma sessão solene do Senado em defesa da democracia, o militante petista discursou e lembrou o marco de sua cassação da Câmara. "Quando recebi o convite do senador Randolfe [Rodrigues (sem partido-AP), líder do Governo no Congresso], quase não aceitei, porque, desde a madrugada de 1º de dezembro, quando a Câmara dos Deputados cassou meu mandato que o povo de São Paulo tinha me dado pela terceira vez, eu nunca mais voltei ao Congresso Nacional, mas acredito que João Goulart merecia e merece a minha presença hoje, aqui", disse Dirceu ao discursar na sessão. Dirceu teve seu mandato cassado em 2005 pelo plenário da Câmara dos Deputados por falta de decoro parlamentar. Seus então colegas consideraram que o político quebrou o decoro por causa do mensalão, esquema pelo qual foi condenado depois no Supremo Tribunal Federal (STF). Mais tarde, o político também foi condenado pela Lava Jato. Antes de ser um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), Dirceu foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso pela ditadura militar em Ibiúna (SP) durante a tentativa de realização do 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). O político foi deportado em 1969 com mais 14 presos políticos em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. Exilou-se em Cuba e depois viveu clandestinamente no Brasil. Na sessão do Senado desta terça-feira (2), políticos relembram o golpe militar de 1964, que completa 60 anos. Entre os convidados, a ex-primeira-dama Maria Thereza Fontella Goulart, viúva do ex-presidente João Goulart, deposto pelos militares durante o golpe. Dirceu lembrou do 8 de Janeiro defendeu que para que não repetir o golpe de 1964, é necessário fortalecer o poder civil no Brasil. "É preciso que publicamente o país todo debata o papel das Forças Armadas, democraticamente, até para o Brasil ter umas Forças Armadas à altura do que o Brasil é, porque o Brasil é uma potência de per se, desigual, injusta, mas é, basta olhar o mundo", disse Dirceu. "Nesse mundo que nós estamos vivendo, quem não tem autonomia, soberania e segurança alimentar, energética e tecnológica não sobreviverá. E precisa ter poder militar pacífico, como está na nossa Constituição".
  • Golpe militar faz 60 anos com comissão de mortos inativa e governo em silêncio
Para Dirceu, o mundo e o Brasil estão em um momento no qual é preciso fortalecer a democracia. Na leitura do político, os regimes democráticos estão em perigo em todo o mundo. "A democracia está em risco porque não se fizeram as reformas estruturais, porque não há uma democracia social. Quando a democracia social deixa de existir, a democracia institucional política corre o risco. Então, nosso papel, para consolidar a democracia brasileira, é fazer uma revolução social no Brasil. O que significa fazer uma revolução social no Brasil? Significa desconcentrar a renda, a riqueza e a propriedade, porque o Brasil é rico!", disse Dirceu. "O Brasil é rico! Não há nenhuma razão para 20 milhões de brasileiros e brasileiras passarem fome".
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