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O predomínio da centro-direita nas prefeituras vai ter influência direta sobre a metade final do governo Lula e as eleições presidenciais.

Lydia Medeiros

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3/10/2024 | Atualizado às 18:56

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O presidente Lula, em discurso. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Lula, em discurso. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Lula chega às eleições municipais deste domingo com a aprovação de 51% dos brasileiros, mostra pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira. Em fevereiro do ano passado, início do atual governo, seis em dez eleitores consideravam seu governo melhor do que o do antecessor, Jair Bolsonaro. Essa avaliação positiva caiu - está em 38%, segundo o levantamento. E a economia continua sendo o maior problema do país para um quarto da população, Lula alcança no Nordeste os melhores resultados - 69% de aprovação. Foi na região, a mais carente do país, que o PT concentrou suas apostas para as eleições. Lançou candidatos em cinco das nove capitais. As maiores chances de vitória estão em Teresina e Fortaleza, mas a disputa é muito apertada. Na capital do Ceará, estado que o PT governa desde 2015, o petista Evandro Leitão está em segundo lugar, com 22,6%, em empate técnico com o candidato do PL, André Fernandes, que lidera com 24%, de acordo com o agregador de pesquisas Globo. Na capital do Piauí, pesquisa Quaest de 16 de setembro indicava que o candidato do União Brasil, Silvio Mendes, estava à frente, com 44%, seguido pelo petista Fabio Novo, com 40%, num empate técnico. O PT comanda o estado há nove anos. Já em Salvador, o candidato do UB, o prefeito Bruno Reis, está muito à frente do nome oficialmente apoiado por Lula, Geraldo Júnior, do MDB - 74% a 6%, respectivamente, segundo levantamento Quaest de 17 de setembro. O PT ocupa o Palácio de Ondina desde 2007. O panorama eleitoral do Nordeste mostra não apenas as dificuldades do PT, que hoje está fora do comando das capitais no país, mas também os obstáculos persistentes para Lula construir a "frente ampla" desejada para se manter no poder em 2026. O presidente deu prioridade à disputa na capital paulista, onde imaginou que a polarização com Jair Bolsonaro seria mais exacerbada. No entanto, o outsider Pablo Marçal tornou o resultado incerto. Rachou a direita bolsonarista e pode levar a esquerda, representada por Guilherme Boulos, a ficar fora do segundo turno pela primeira vez na cidade. Pela dimensão que Lula deu à eleição paulistana, uma eventual derrota de Boulos será também dele. A campanha na maior cidade do país tem mostrado também que, ao contrário das previsões, Lula e Bolsonaro são menos influentes do que há dois anos. No Rio, reduto bolsonarista, Alexandre Ramagem até cresceu, chegou a 20%, mas não ameaça a liderança do prefeito Eduardo Paes, com 53%, segundo a Quaest. Paes, apesar do apoio de Lula, mantém-se independente na política local e fez campanha descolada da imagem do presidente. A luta de Bolsonaro é levar Ramagem ao segundo turno, mas foram isolados por Paes. O candidato do PSol, Tarcísio Motta, rejeita o voto útil no prefeito, mas corre o risco de falar sozinho. A esquerda deve se dividir por receio de que, na reta final, o bolsonarista consiga avançar para o segundo turno. Projeções feitas a partir de pesquisas mostram que PL, União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos, nesta ordem, são os mais competitivos nas maiores cidades do país. Somados, podem ganhar em 88 dos 103 dos maiores municípios. Individualmente, o PL está à frente, com 18 candidatos. O PT é o sétimo da lista, com onze nomes com chance de vitória. O predomínio da centro-direita nas prefeituras vai ter influência direta sobre a metade final do governo Lula e as eleições presidenciais - assunto que entra na pauta assim que terminar o segundo turno. A nova configuração do poder nos municípios poderá levar a uma reforma ministerial, que permita a Lula insistir na frente ampla para 2026. Os arranjos passam também pelo comando da Câmara e do Senado, em fevereiro. O país parece confirmar a prevalência das forças de centro e de direita. Lula terá de administrar melhor essa coabitação para ter chance de permanecer no Planalto em 2026.  
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