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Paulo José Cunha
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15/6/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:59
Indiferença, ódio, animosidade, antipatia...
No Brasil de Jair Bolsonaro as únicas sinalizações que a população vem recebendo do chefe de governo são de indiferença, insensibilidade, ódio, animosidade, confronto, antipatia e, como disse na TV aquele pai que plantou as cruzes derrubadas, falta de empatia. Bolsonaro, mesmo nos momentos em que, atendendo às recomendações de algum general menos insensível de sua assessoria, tenta manifestar solidariedade às vítimas da pandemia, transmite a sensação de que o faz apenas por obrigação, para cumprir tabela. Não transmite a mínima sinceridade. Isso é, apensas, aterrador.
Os olhos falam. São "as janelas da alma", numa expressão que a história guarda há quase 500 anos, pronunciada por Leonardo da Vinci.
Os olhos de Bolsonaro são opacos, secos, duros, ásperos. Não só os olhos, mas a postura marcial, como se estivesse o tempo todo num exercício de ordem unida. Com o reforço no próprio tom de sua voz. Ele mais grita do que fala, mais ordena que diz. É autoritário até no jeito de ser. O único sentimento que transmite é o do autoritarismo de que se nutre.
Os gestos são de pouco caso e indiferença, inclusive com seus auxiliares. Inacreditável como eles ficaram calados naquela mesa de botequim pé sujo em que se realizava uma reunião ministerial, diante das ameaças de demissão de quem se colocasse contra posições encharcadas de ódio como a de armar toda a população brasileira.
Qualquer pessoa com um mínimo de brio e respeito próprio teria imediatamente pedido o boné e caído fora. Mas eles apenas ouviram, alguns baixaram a cabeça, concordaram ou fingiram que não era com eles. Ah, a sedução do poder...
Bolsonaro não consegue sentir
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