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Lydia Medeiros

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11/5/2023 | Atualizado às 15:14

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Alegando otimismo quanto à possibilidade de aprovação na Câmara ainda em 2023, Haddad afirmou não considerar necessário o fatiamento. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Alegando otimismo quanto à possibilidade de aprovação na Câmara ainda em 2023, Haddad afirmou não considerar necessário o fatiamento. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Um dos setores mais avessos ao governo Lula, o mercado financeiro, começa a mudar sua percepção sobre o rumo da economia. A razão da mudança de humor tem nome e sobrenome: Fernando Haddad. O trabalho do ministro da Fazenda foi considerado positivo por um quarto dos entrevistados na pesquisa Genial/Quaest feita com gestores de fundos - um aumento de 16 pontos percentuais ante a pesquisa de março (10%). A avaliação negativa caiu na mesma proporção (para 37%). Esses mesmos profissionais, após as eleições, diziam temer a escolha de Haddad para o comando da economia. A ampla maioria (90%) continua acreditando que a política econômica está no rumo errado (eram 98%). Mesmo assim, há um aumento na expectativa de melhoria na economia nos próximos meses. Em março, 78% apostavam numa  piora. Esse contingente  foi reduzido em 17 pontos percentuais, para 61%. Ao mesmo tempo, mais que dobrou a sensação de prosperidade: de 6% para 13%. Outro indicador relevante: em março, sete de cada dez administradores de fundos apostavam numa recessão. Agora, são quatro. Os executivos, no entanto, mantêm o ceticismo sobre as propostas de Haddad para a reforma fiscal. Apenas 3% consideram positivo o projeto do novo arcabouço apresentado ao Congresso. O restante se divide entre uma avaliação negativa (48%) ou regular (49%). Quase todos (92%) apostam que o projeto será aprovado pelo Congresso. Preveem alterações, como o contingenciamento de despesas em caso de descumprimento de metas, considerado muito provável por 40% dos entrevistados. Para os operadores do mercado, ter uma regra, mesmo imperfeita, é melhor que não ter norma alguma. Indica preocupação com a solvência das contas públicas. O plano do ministro de rever gastos tributários também tem o apoio de 96%. Mas, 67% não acreditam que conseguirá cumprir a promessa. Outros líderes não estão com o mesmo crédito que Haddad. A ministra Simone Tebet, antes vista como representante do pensamento liberal no governo petista, é vista como pouco ou nada confiável por 57%. Em março, eram 45%. Arthur Lira também perdeu pontos com essa turma: os que não confiam nele passaram de 49% para 63%. Nada comparável aos índices atribuídos à presidente do PT,  Gleisi Hoffmann, e ao presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, vistos como uma espécie de equipe econômica alternativa à esquerda: ambos têm a total desconfiança de 99%. Jair Bolsonaro, fora do governo e atolado em processos, ainda é visto  com mais condescendência do que Lula. Apenas um em dez gestores diz  confiar muito no presidente, enquanto três declaram confiança em Bolsonaro. A briga de Lula com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela queda na taxa de juros, não impressiona o setor. Para 91%, o BC acertou ao manter a Selic em 13,75%. Campos Neto, aliás, tem a mais alta taxa de confiança: 67%. Como o mercado vive de apostas, os executivos revelaram suas preferências políticas para 2026. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi indicado por 48% como o principal líder de oposição ao governo Lula. Bolsonaro ficou na segunda posição, com 34%. Para 66%, o ex-presidente deveria apoiar Tarcísio na próxima disputa presidencial, caso não concorra. A maioria (55%) está convencida de que a polarização política vai continuar e que não surgirá um candidato competitivo sem ligação com Lula ou Bolsonaro. Se estiverem certos, isso significaria um embate paulista na próxima eleição - Haddad x Tarcísio. Falta combinar com o resto do país.
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