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Os protestos vieram para ficar

Antônio Augusto de Queiroz

Antônio Augusto de Queiroz

9/7/2013 10:05

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Os protestos, mesmo que nos próximos meses aconteçam em menor escala e de forma localizada, tendem a ganhar intensidade em 2014, especialmente por ocasião da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. A resposta das instituições (governo, Parlamento e partidos) dificilmente terá o condão de atender a todas as aspirações, anseios e reivindicações dos manifestantes. É que mesmo não tendo havido piora nos indicadores econômicos, sociais e éticos na amplitude alardeada pela mídia do Triângulo das Bermudas (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), os cidadãos que foram às ruas se sentiram ameaçados/indignados em suas quatro dimensões. Na dimensão de eleitor, por não estarem satisfeitos e, consequentemente, por não se sentirem representados pelas instituições - leia-se governo, Parlamento, partidos etc. Na dimensão de contribuinte, por desconfiarem de má aplicação dos recursos públicos, como eventos da Copa das Confederações, denúncia de desvios, incentivos e renúncias para as empresas "X" da vida, além do uso inadequado de bens públicos por autoridades dos três poderes. Na dimensão de usuários de serviços públicos, pela insuficiência e/ou má qualidade desses serviços, especialmente de transporte coletivo, de saúde, de educação e de segurança. Na dimensão de consumidor, por temerem o retorno da inflação e dos juros altos, da desvalorização do real frente ao dólar, e de aumento dos preços dos produtos e serviços administrados pelo governo, como transportes coletivos, planos de saúde, telefonia, conta de água e luz, entre outros. Embora ninguém esteja pedindo a destituição do governo nem a substituição da política macroeconômica, a insatisfação também está presente no mercado, que questiona o controle do governo sobre as margens de lucros das empresas concessionárias de serviços públicos ou daquelas que concorrem com estatais, e no Parlamento, onde o clima não está bom, inclusive dentro da base, e existe a ameaça de adoção do orçamento impositivo. Quem melhor sintetizou a crise foi o governador Eduardo Campos, que na reunião dos  governadores e prefeitos com a presidente disse que há três crises em curso: uma de representatividade, outra de valores e uma terceira de má qualidade dos serviços públicos. A presidente Dilma - ninguém nega isto - tem feito um esforço sincero para controlar a inflação, eliminar a miséria e combater a corrupção, além de tentar melhorar os serviços públicos. Por isso, apesar da queda de popularidade, ainda goza de credibilidade política e pessoal para reverter esse quadro, mas não o fará sem mudar seu estilo centralizador, sem reforma ministerial e sem diálogo com a sociedade, com o Parlamento e com o mercado. Resta saber se está disposta a esse "sacrifício".   Veja outros textos sobre as manifestações e seu significado
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