Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Tinha uma Petro no meio do caminho | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 8729, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":8729}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Coletivo Legis-Ativo

Marina Silva e a desconfiança no Congresso

Coletivo Legis-Ativo

Não pode ser terra de ninguém!

Coletivo Legis-Ativo

Um Parlamento mais forte e mais representativo?

Coletivo Legis-Ativo

Bets, beijos e selfies

Coletivo Legis-Ativo

Entre o vício e a moralidade cívica: o polêmico caso das apostas

PETROBRAS

Tinha uma Petro no meio do caminho

OPINIÃO: Muito disputado, o controle da Petrobras gera fraturas mesmo no núcleo da coalizão do governo federal. Por Vitor Oliveira

Coletivo Legis-Ativo

Coletivo Legis-Ativo

Vitor Oliveira

Vitor Oliveira

14/3/2024 | Atualizado às 8:33

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates: disputa pela gestão da companhia vem desde o início de 2023. Foto: Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates: disputa pela gestão da companhia vem desde o início de 2023. Foto: Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Não é possível diminuir o papel da Petrobras na política brasileira, mas em geral a vemos como um grande barril de petróleo cobiçado por ministros, empreiteiras e chefes partidários. Essa, ao menos, é a imagem que a Lava Jato nos legou. Também costumamos nos esquecer do papel do Parlamento nos rumos da maior empresa do país, não apenas em relação a leis que a regulam, mas também em sua própria gestão e como é utilizado para resolver conflitos sobre suas escolhas. Embora seja uma empresa de capital misto, a União detém participação majoritária na estrutura de capital da Petrobras, sendo 28,67% direta e mais 7,94% via BNDES e BNDESPar, mantendo a maior parte das ações ordinárias (aquelas com direito a voto). Por meio dessa participação, o Poder Executivo é quem define os destinos da empresa, mas não é possível reduzir a participação do Legislativo em sua gestão - seja por meio de mudanças na legislação, mas principalmente por meio da coalizão de governo. Ainda que esteja um tanto quanto fora de moda, a coalizão compatibiliza as ferramentas de que dispõe a Presidência com os poderes da maioria no Legislativo, de uma maneira não necessariamente bonita - mas certamente preferível a outros arranjos ainda mais opacos e ilegítimos. Isto faz com que os recursos também sejam partilhados, na medida da repartição de competências e outras ferramentas, aos membros da coalizão. Com uma quantia gigantesca de recursos disponíveis para alocação, não é surpresa que o controle da Petrobras seja muito disputado e gere fraturas mesmo no núcleo da coalizão e em aliados de primeira hora do governo eleito. Desta vez, a narrativa de conflito ocorre em função da retenção de R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários - ou seja, recursos que ultrapassam o mínimo exigido pelo estatuto da empresa, anunciados em R$ 14,2 bilhões.

Parlamentobrás

Uma rápida leitura de Operação Impeachment, de Fernando Limongi, é suficiente para entender como Requerimentos de Informação, Comissões Parlamentares de Inquérito, Ações de Fiscalização, Convites e Convocações a Autoridades são ferramentas exploradas inclusive por aliados, para influenciar indicações de diretores e definição de políticas da empresa de energia. No comando da empresa atualmente está o ex-senador do Rio Grande do Norte Jean Paul Prates que protagoniza desde o início de 2023 disputa com o ex-deputado e senador por Minas Gerais, o ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira, em relação à gestão da empresa. Com a crise sobre a distribuição de proventos dividindo inclusive os ministros mais relevantes, como Rui Costa (PT) e Fernando Haddad (PT), a disputa não deverá ficar restrita aos bastidores do Planalto, chegando a público pela imprensa e repercutindo no dia a dia do Congresso Nacional. O primeiro sinal foi dado com aprovação de um requerimento extrapauta pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para que Prates esclareça a confusão, de autoria de um velho personagem na história da Petrobras - o agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR) - sem qualquer sinal de combate por parte da base do governo, o que sugere o uso do parlamento para aumentar a pressão sobre o comando da empresa. Mais do que a disputa pelos investimentos da Petrobras, arbitrada sempre por Lula, quando a briga se torna pública e chega ao parlamento, há a necessidade de resolução de conflitos entre aliados, algo que nem sempre é passível de resolução no curto prazo e pode gerar problemas de coordenação futuros, com reflexos em 2026. Também pode ser sintoma de desajustes em outros processos, como a sucessão às Mesas Diretoras de Câmara e Senado. O parlamento, contudo, nos ajuda a entender que a briga não é apenas em relação aos dividendos.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras Fernando Haddad Jean-Paul Prates Legis-Ativo

Temas

Economia Governo Colunistas Coluna
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política e meio ambiente

Força, Marina Silva! Sua trajetória e sua luta nos honram!

2

GOVERNO DO BARULHO

Big, beautiful, brutal: o orçamento MAGA 2025

3

Congresso

Marina Silva e a desconfiança no Congresso

4

violência de gênero

A quem interessa bloquear a participação das mulheres na política?

5

PESQUISA

Plataformas lucram com publicidade tóxica voltada às mulheres

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES