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Após um ano de pandemia, governo anuncia comitê integrado de crise

Congresso em Foco

24/3/2021 | Atualizado às 13:23

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Presidente Jair Bolsonaro usou máscara após reunião no Palácio do Planalto, com membros dos três poderes [fotografo]Reprodução/TV Câmara[/fotografo]

Presidente Jair Bolsonaro usou máscara após reunião no Palácio do Planalto, com membros dos três poderes [fotografo]Reprodução/TV Câmara[/fotografo]
Após reunião com representantes dos três poderes e alguns governadores estaduais, Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (24), a criação de um comitê nacional de enfrentamento à covid-19 que se reunirá semanalmente. Em seu pronunciamento, e na rara ocasião em que usou máscara de proteção ao vírus, o presidente disse que foi discutida a "possibilidade de tratamento precoce". Ainda nesta manhã, parlamentares e movimentos de oposição ao governo fizeram críticas às declarações, já que não foram anunciados mais detalhes sobre o novo comitê de crise, nem novas medidas nacionais de enfrentamento ao vírus. "Há unanimidade na intenção de, cada vez mais, nos dedicarmos à vacinação em massa no Brasil. Tratamos também da possibilidade de tratamento precoce. Isso fica a cargo do ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico em tratar os infectados", disse Bolsonaro. O presidente ainda alegou que a covid-19 é uma doença, "como todos sabem, ainda desconhecida", e afirmou que defende "a vida em primeiro lugar". "Uma nova cepa ou um novo vírus apareceu, e nós obviamente, cada vez mais, nos preocupamos em dar o atendimento adequado a essas pessoas", acrescentou. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), que participou do encontro disse que nesse momento as ações do comitê de crise também serão feitas no "campo diplomático". Segundo ele, o grupo de trabalho deve buscar "maior parceria dos países que têm hoje uma cota maior do que necessária de vacinas", para que haja o compartilhamento com o Brasil. "Em situações críticas como a que estamos vivendo, muitas vezes se faz também necessário o isolamento social", disse. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a união dos poderes significa um "pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, o presidente Jair Bolsonaro", e com a compreensão de que "medidas precisam ser urgentemente tomadas". Ele reforçou que o novo comitê terá coordenação do presidente da República. "Fica decidido pelo presidente da República, junto aos demais poderes, e constituição imediata de um comitê, ou como queiram chamar, um grupo permanente de trabalho, sem delegação, com parte do presidente da câmara, do senado, e dos demais membros que devem participar, especialmente o ministro da Saúde, para definirmos as políticas nacionais uniformes no ambiente de identificação das convergências que existem", esclareceu Rodrigo Pacheco. Segundo Pacheco, o comitê servirá para que haja um "controle prévio" sobre a constitucionalidade das medidas que serão tomadas a partir de agora. "Medidas como a participação da iniciativa privada, ampliação de leitos de UTI, a solução dos problemas de oxigênio e de insumos de medicação, e fundamentalmente, a política de vacinação do Ministério da Saúde", disse o chefe do Congresso Nacional. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, saiu em defesa de uma melhor comunicação entre os poderes, e da "despolitização da pandemia". "Temos que desarmar os espíritos e tratarmos o problema como um problema de todos nós, um problema nacional, que nos competem enquanto representantes da população", defendeu Lira. "Temos que falar uma linguagem só, com acompanhamento diário, com responsabilidade de informação e com comunicação adequada de todos os dados". Hoje ainda, Lira terá a reunião de líderes da Câmara para tratar da próxima pauta de votações da Casa.  O presidente do STF, Luiz Fux, afirmou que a corte não pode participar diretamente do novo comitê de crise, mas que vai verificar "estratégias capazes de evitar a judicialização [da pandemia], que é um fator de demora na tomada de decisões". "Dessa reunião ficou claro um binômio muito importante: exemplo e esperança", disse. O novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, também fez um curto pronunciamento e o resumo da reunião é o "fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde), articulado nos três níveis: União, Estados e municípios". Participaram do encontro os governadores Wilson Lima (PSC-AM), Renan Filho (MDB-AL), Ronaldo Caiado (DEM-GO),  Claudio Castro (PSC-RJ), e Ratinho Júnior (PSD-PR).  Outros membros do Executivo não estavam previstos anteriormente para participar do encontro, mas também confirmaram presença na agenda presidencial os ministros de Estado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; o Procurador-Geral da República, Augusto Aras; o vice-presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas e o Advogado-Geral da União, José Levi; entre outras autoridades. Repercussão Logo após a reunião, o senador e líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), escreveu, no Twitter, que só há uma estratégia para "dividir desgastes" da pandemia: "aceleração da vacinação, mais leitos de UTI e insumos". "Com um atraso de um ano e 300 mil mortos, Bolsonaro anuncia um comitê de crise, que vai se reunir semanalmente. Quem conhece Brasília sabe o nome disso: EMBUSTE", disse Vieira. A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), relembrou que no último dia 10 de março, após decisão do STF que tornou o ex-presidente Lula (PT) elegível, o petista afirmou, em um pronunciamento à imprensa, que "um presidente que respeitasse o país teria criado um comitê de crise".  "Nada como um estadista para pressionar o governo a trabalhar", escreveu Hoffmann, na rede social. "Precisaram morrer 300 mil pessoas de covid, mais de um ano de pandemia, o mundo ver o Brasil como desastre, carta aberta do mercado financeiro e todos os Poderes pressionarem para Bolsonaro criar um comitê semanal para enfrentar o coronavírus", escreveu o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).

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