![Sessão do Congresso Nacional em julho, quando se aprovou a LDO [fotografo] Roque de Sá/Agência Senado[/fotografo] Sessão do Congresso Nacional em julho, quando se aprovou a LDO [fotografo] Roque de Sá/Agência Senado[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2021/09/51314686170_8dfa0b5de0_k.jpg) 
 
Sessão do Congresso Nacional em julho, quando se aprovou a LDO [fotografo] Roque de Sá/Agência Senado[/fotografo]
O 
Congresso Nacional se reúne, nesta segunda-feira (27), para analisar uma pauta de 39 vetos feitos pelo presidente 
Jair Bolsonaro a projetos de Lei aprovados pela casa. Destes, dez foram vetos totais. A sessão deve se estender por todo o dia, começando às 10h com uma sessão para deputados, às 16h para senadores, e às 19h novamente para deputados.
Os vetos analisados pelos 594 parlamentares tratam de temas diversos, e todos versam sobre textos aprovados este ano. Um deles trata do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), aprovado em abril pelo Congresso e 
vetado em parte no mês seguinte pela Presidência da República. Entre os trechos cortados por Jair Bolsonaro, está a possibilidade de o setor de eventos obter uma alíquota zero para suas receitas nos próximos cinco anos.
Outro trecho vetado permitia que o Tesouro Nacional aportasse capital no socorro ao setor - segundo o 
Ministério da Economia, que orientou o veto, a medida contraria interesse público porque "as medidas apresentadas não são suficientes para assegurar o atendimento das disposições financeiro-orçamentárias."
Um dos vetos mais espinhosos no colo do Congresso Nacional, no entanto, está na 
LDO de 2022. Alguns trechos cortados pelo Ministério da Economia incluíam como prioridades e metas da administração pública federal os programas emergenciais, a ampliação da infraestrutura da rede de atendimento oncológico, campanhas de utilidade pública na saúde e o tratamento de sequelas causadas pela 
covid-19. A pasta indicou que a proposta aumentaria uma rigidez orçamentária que já estaria excessiva.
O governo também incluiu no veto a previsão de que, em 2022, a verba para a produção de vacinas e controle de doenças seja no mínimo 50% maior que em 2021. Ao fazer esta determinação, entendem os técnicos da pasta, o Congresso vai contra o interesse público.
"Ao definir parâmetro de reajuste para pesquisas específicas em patamar excessivamente superior ao estabelecido na Constituição para as demais ações e serviços públicos de saúde, [
a medida] ensejaria o desfinanciamento de parte das políticas de saúde que absorveriam a diferença necessária para cumprir essa disposição", buscam justificar.
Entre os vetos totais de Bolsonaro, está o projeto que altera a Lei dos partidos políticos e a Lei das eleições 
para criar as federações de partidos políticos. Outro veto total na pauta dos congressistas é a chamada 
"Lei Assis Carvalho II", que busca implementar auxílio a pequenos produtores rurais afetados pela pandemia.
Outro dos vetos totais de Jair Bolsonaro busca 
suspender ações de despejo durante a pandemia de covid-19. Para a derrubada de um veto presidencial, é necessária a maioria absoluta dos votos na sessão conjunta do Congresso Nacional - isso significa o mínimo de 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. 
Veja aqui a pauta completa.
> Vice-presidente do Congresso ameaça não votar projeto que viabiliza Auxílio Brasil
> Reforma administrativa pode gerar aumento de corrupção, aponta especialista
Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito.
Mantenha o Congresso em Foco na frente.
 
