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INQUÉRITODO GOLPE

Ramagem acusa PF de ocultação de provas e de induzir PGR ao erro

Deputado afirma que Polícia Federal ignorou contexto de vídeo sobre urnas e diz que documento citado como prova era apenas anotação pessoal.

Congresso em Foco

9/6/2025 19:31

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O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) acusou a Polícia Federal (PF) de omitir informações relevantes e de induzir a Procuradoria-Geral da República (PGR) ao erro em sua investigação. Réu no processo que apura tentativa de golpe de Estado, ele prestou depoimento nesta segunda-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF), dentro da fase final de instrução da ação penal que investiga aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro .

"Eu venho trazer para os senhores uma questão que eu acredito que, aparentemente, a Polícia Federal induziu a erro a PGR e esse órgão, essa primeira turma do STF", disse Ramagem durante seu interrogatório. Segundo o deputado, a única mensagem que ele de fato encaminhou ao então presidente Bolsonaro foi um vídeo público de uma audiência no STF sobre testes de segurança nas urnas eletrônicas.

Ex-diretor da Abin sustenta que única mensagem enviada a Bolsonaro tratava de audiência pública no STF sobre segurança eleitoral.

Ex-diretor da Abin sustenta que única mensagem enviada a Bolsonaro tratava de audiência pública no STF sobre segurança eleitoral.Fellipe Sampaio/STF

Ramagem contestou a inclusão no relatório da PF de um documento com conteúdo crítico ao sistema eleitoral, citado como prova de tentativa de ataque às urnas. "Essa mensagem que está aqui, ela está no relatório (...). Eu expliquei na Polícia Federal (...). Isso aqui é ipsis litris, literal, de um vídeo de uma audiência aqui no pleno do Supremo Tribunal Federal", afirmou. Para ele, houve manipulação do conteúdo ao omitir que o vídeo estava disponível publicamente e se tratava de uma sessão institucional do STF.

Ainda segundo o deputado, o documento "Presidente TSE informa.docx", citado pela PF como mensagem enviada a Bolsonaro, era apenas uma anotação pessoal. "Esse é um arquivo exclusivo meu, é um arquivo de diversas anotações, uma atrás da outra", declarou. Questionado sobre trechos do texto que sugerem fraude nas eleições de 2018, Ramagem disse que se tratava de uma "desconfiança privada" e negou ter encaminhado o conteúdo a terceiros.

Durante o depoimento, o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, questionou o deputado sobre provas da alegada fraude eleitoral. Ramagem respondeu: "Não, e mais? O que eu quero colocar, senhor ministro, é que colocam que eu estava construindo uma mensagem (...). Eu não estava construindo nada novo, eu não estava levando ao conhecimento nada novo". Ele afirmou que as ideias expressas eram reflexo de debates já existentes e citou a própria denúncia da PGR, segundo a qual Bolsonaro iniciou seus ataques ao sistema eleitoral ainda em 2018.

Ramagem também negou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sob sua gestão, tenha realizado qualquer operação de inteligência para apurar ou comprovar fraudes nas urnas eletrônicas. "Toda essa questão é uma questão..." afirmou, deixando a frase incompleta após longa exposição sobre a natureza dos documentos e sua interpretação pela PF.

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