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Judiciário
Congresso em Foco
11/9/2025 | Atualizado às 15:10
No quinto dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus do chamado Núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia relembrou histórico de desigualdade de gênero. "[Concedo tempo de fala] a todos, desde que rápidos, porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar", afirmou.
Questionada por Flávio Dino se daria espaço para os outros ministros comentarem a decisão, explicou: "Eu concedo, como sempre, está no Regimento do Supremo, o debate faz parte dos julgamentos, tem o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa". Sem citar nomes, a ministra rebateu afirmação de Luiz Fux durante sessão da terça-feira (9), de que não aceitaria interrupções em seu voto.
Cármen Lúcia é a quarta a votar. Até agora, Alexandre de Moraes e Flávio Dino acolheram a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela condenação dos oito réus. Luiz Fux, no entanto, votou pela absolvição de Bolsonaro e outros cinco acusados. Pela maioria já formada, os generais Mauro Cid e Braga Netto foram condenados.
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