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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Câmara aprova urgência ao aumento de pena para falsificação de bebidas

Projeto transforma em crime hediondo a prática de adulteração ou falsificação de bebidas com substâncias nocivas ao consumidor.

Congresso em Foco

2/10/2025 | Atualizado às 15:28

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (2) o requerimento de urgência para o projeto de lei 2307/2007, do ex-deputado Otavio Leite, que transforma em crime hediondo a falsificação e adulteração de bebidas alcoólicas e demais substâncias alimentícias com ingredientes que possam causar dano à saúde do consumidor. Com isso, o projeto poderá ser votado a partir da próxima sessão plenária sem a necessidade de trâmite nas comissões.

A inclusão da urgência na pauta foi uma resposta da Câmara ao surto de casos de intoxicação por metanol no país. O metanol é uma substância tóxica com sabor similar ao álcool, utilizada por criminosos para falsificação de bebidas, permitindo com que sejam barateadas e vendidas como se fossem o produto puro.

Urgência foi resposta ao surto de intoxicações por consumo de bebidas adulteradas com metanol.

Urgência foi resposta ao surto de intoxicações por consumo de bebidas adulteradas com metanol.Valter Campanato/Agência Brasil

Entre agosto e setembro deste ano, 43 suspeitas de envenenamento foram registradas no país, mais do que o dobro da média anual. São Paulo é o estado mais afetado, com seis mortes por consumo de metanol. A substância provoca dores de cabeça, náuseas, vertigem, alterações visuais e, em casos mais graves, pode levar à cegueira, coma e morte.

O Código Penal prevê a pena de 10 a 15 anos de prisão para quem adota esta prática. Com a transformação em crime hediondo, a adulteração com substância nociva se torna impassível de fiança, além de impor critérios mais rigorosos para a progressão de pena.

O projeto foi apresentado em meio a um episódio parecido, quando a Polícia Federal identificou cooperativas de leite em Minas Gerais adulterando o produto com soda cáustica e água oxigenada.

O autor argumenta que a transformação em crime hediondo pode ajudar a conter novos surtos. "No fundo, a prática de ação criminosa, por vezes muito sofisticada, não se exerce por desavisados ou ignorantes. Ao contrário. Logo, o recrudescimento da pena servirá como que ação preventiva diante dos que pretendam adotar conduta tão vil e perversa com a de adulterar alimentos, podendo gerar graves consequências à população", argumentou.

Veja o texto inicial do projeto.

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