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Judiciário
Congresso em Foco
26/11/2025 15:03
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou na terça-feira (25) o calendário para a análise da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a votação no plenário ocorrerão no mesmo dia, 10 de dezembro, estabelecendo um rito acelerado para a avaliação do atual advogado-geral da União.
Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de novembro para ocupar a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso, que antecipou sua aposentadoria. A confirmação de Alcolumbre encerra dias de especulação sobre o ritmo da tramitação, já que o senador havia demonstrado preferência por outro nome, o ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Até então, Alcolumbre vinha afirmando apenas que a análise aconteceria "no momento oportuno", sem detalhar datas. A movimentação despertou comparações com 2021, quando ele presidia a CCJ e retardou por 142 dias a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, estabelecendo o maior prazo de espera desde a redemocratização.
Espera média e impacto político
Se o cronograma anunciado for mantido, Messias aguardará 20 dias entre a indicação e a votação, prazo próximo da média observada desde 1988, cerca de 17 dias, desconsiderando o caso atípico de Mendonça.
Historicamente, todos os indicados ao STF desde o fim do século XIX foram aprovados. Ainda assim, o tempo de tramitação costuma ser decisivo: uma espera longa amplia a exposição a pressões públicas, enquanto uma votação muito rápida reduz a capacidade de articulação com os senadores.
Para ser confirmado, Messias precisará de ao menos 41 votos.
Abaixo, o panorama completo da espera dos nomes enviados ao Senado desde a Constituição de 1988. O levantamento considera o intervalo entre a indicação oficial e a aprovação pelo plenário.
Quanto cada indicado esperou:
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