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Congresso em Foco
11/12/2025 | Atualizado 12/12/2025 às 7:57
Durante votação no Plenário da Câmara para decidir o futuro do mandato do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) afirmou que a vontade dele "era encher de porrada" os deputados do Psol que, segundo ele, adotam comportamentos provocativos nas sessões.
Bilynskyj votou pela cassação e criticou a defesa de Braga, que alegou ter reagido a provocações antes de agredir um militante do MBL.
"O argumento central da defesa do Glauber é o seguinte: 'Fui ofendido, logo o agredi'. Não faz uma hora que os militantes do PSOL estavam aqui na entrada do plenário. O que eles estavam fazendo com os deputados da direita, eu sendo um deles? Estavam xingando e ofendendo. Segundo esse raciocínio, eu teria todo o direito de surrar todos eles, merecidamente."
O parlamentar alegou que "tudo que sai da boca do PSOL e da Esquerda é mentira". Segundo ele, esses grupos utilizam o plenário para "inventar desculpas" enquanto, fora dele, mobilizam militantes para atacar e provocar parlamentares de direita.
"Eles vêm aqui falar, inventar uma desculpa, mas no mesmo dia estão movimentando aqueles militantes para vir aqui te ofender, te xingar, criar um problema com você. É isso que eles querem. Eles querem que você perca o seu mandato, porque você, justificadamente, pôs a mão na cara de um daqueles lixos. Essa é a verdade."
Contudo, o deputado disse que se controlava em favor dos 72.156 paulistas que votaram nele para exerger o cargo. "A minha vontade era de encher de porrada, mas não o faço. Não o faço, por justiça a quem eu represento", afirmou.
Cassação de Glauber Braga
A Câmara dos Deputados decidiu, na noite desta quarta-feira (10), suspender por seis meses o mandato de Braga afastando a possibilidade de cassação recomendada pelo Conselho de Ética.
Glauber Braga era alvo de representação movida pelo partido Novo por ter agredido, com empurrões e chutes, o então militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro, em abril de 2024. O episódio foi filmado e amplamente divulgado.
O deputado não negou a agressão, mas afirmou que reagiu após sofrer sete episódios consecutivos de provocação e ataques pessoais, incluindo ofensas dirigidas à sua mãe, que enfrentava estágio avançado de Alzheimer e faleceu 15 dia após o ocorrido
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