Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Congresso rejeitou este ano uso do Fundeb para financiar novo Bolsa ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Congresso rejeitou este ano uso do Fundeb para financiar novo Bolsa Família

Congresso em Foco

28/9/2020 | Atualizado 27/7/2021 às 14:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Creche no interior de São Paulo[fotografo]Du Amorim/A2/Governo de SP[/fotografo]

Creche no interior de São Paulo[fotografo]Du Amorim/A2/Governo de SP[/fotografo]
O anúncio feito nesta segunda-feira (28) pelo governo de que parte dos recursos que financiarão o novo Bolsa Família virá do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foi recebido de maneira negativa por congressistas, que prometem resistir à sugestão do Executivo. Um dos sinais de que a proposta enfrentará resistência é que, em julho, o governo fracassou na tentativa de incluir uma emenda na PEC que tornou o Fundeb permanente com o mesmo objetivo. Na ocasião, o governo tentava criar o Renda Brasil, programa abortado pelo presidente Jair Bolsonaro há duas semanas. O pedido, no entanto, não foi acolhido pela relatora, deputada Professora Dorinha (DEM-TO). Dorinha não aceitou os apelos do ministro da Economia, Paulo Guedes, e, ao final, prevaleceu o texto dela, aprovado pela Câmara e pelo Senado em meio a resistências do governo, que postergou as discussões e só cedeu no último instante. Assim como o Renda Brasil, o Renda Cidadã anunciado hoje pretende ser uma versão ampliada e repaginada do Bolsa Família. As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. "Mãe do Renda Brasil" Na ocasião, Dorinha criticou a pressão de Guedes para que ela permitisse o uso de recursos do fundo da educação no Renda Brasil. ?"Guedes não chamou para si a responsabilidade, e, quando chega dois dias dias antes de votar, veio o tal do Renda Brasil", disse Dorinha à Folha de S.Paulo na ocasião. "Me chamaram para ser a mãe do Renda Brasil", acrescentou a deputada em 23 de julho. Responsável por conduzir a proposta e relator do orçamento, o senador Marcio Bittar (MDB-RR) afirmou que 5% da verba do Fundeb, que deve crescer no próximo ano, vão para a conta do Renda Cidadã, novo programa de auxílio social. Outra parte virá de recursos previstos hoje para o pagamento de precatórios. Como o Fundeb não está enquadrado no teto de gastos, a medida é vista por congressistas e pelo ministro do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas como uma manobra do governo de driblar a lei que impede o crescimento das despesas acima da inflação. Para o senador Flávio Arns (Podemos-PR), que relatou a PEC que tornou o Fundeb permanente e aumentou sua previsão de recursos, a equipe econômica demonstra descolamento da realidade. "É um absurdo completo. Já foram derrotados com essa proposta na Câmara e no Senado. Foram derrotados e insistem no erro. Não aprendem a lição", disse o senador ao Congresso em Foco Premium. O senador ressaltou a importância dos programas sociais, desde que os recursos venham da assistência social e não sejam retirados de outras áreas como a educação. "Área econômica, ainda mais tendo um ministro da PhD da Universidade de Chicago, precisa aprender que educação é suporte básico para o desenvolvimento econômico. Precisa ter recursos para alavancar", defendeu. Segundo o senador, apenas 26% das famílias mais pobres do país têm a creche para deixar suas crianças. Os recursos do Fundeb para a educação infantil são o principal alvo da proposta do governo. Renda Cidadã As informações sobre o Renda Cidadã foram dadas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e líderes do governo. O remanejamento das verbas dos precatórios e do Fundeb estarão na PEC do Pacto Federativo, que Bittar deu a previsão de apresentar nesta semana. O senador afirmou que ideia é estabelecer um limite para o valor que a União destina aos precatórios. "O Brasil tem no orçamento R$ 55 bilhões para pagar precatório e nós vamos utilizar e botar na relatoria que apresento nesta semana o limite de 2% das receitas correntes líquidas, que é mais ou menos o que já fazem estados e municípios, estabelecem esse mesmo piso, vamos estabelecer a mesma coisa para o governo federal, 2% das receitas correntes líquidas para pagar precatório", declarou o senador. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), também comentou sobre o novo programa social. De acordo com ele, os valores do benefício serão definidos quando Bittar apresentar o relatório do orçamento de 2021. "Terminada reunião de líderes e ministros no palácio Alvorada com o presidente Bolsonaro. O relator senador Marcio Bittar criará o programa na Constituição brasileira, e o valor será definido no orçamento da União, sem furar o teto de gastos", declarou. Também estava previsto o envio do restante da participação do governo na reforma tributária, com uma ampla desoneração na folha de pagamento e a criação de um novo tributo sobre movimentações financeiras similar à extinta CPMF, mas foi adiado. De acordo com Ricardo Barros, as mudanças tributárias não tiveram consenso entre os líderes partidários no Congresso. O ponto mais polêmico é a fonte de financiamento da desoneração da folha de pagamento. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a criação de um novo tributo. Mas o Congresso resiste. > Governo quer reforma tributária aprovada pela Câmara em outubro
Novo Bolsa Família será financiado com recursos de precatórios e Fundeb
 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

TCU Congresso educação orçamento Márcio Bittar programa social Fundeb Bruno Dantas Professora Dorinha teto de gastos Paulo Guedes Flávio Arns PEC do Fundeb Renda Brasil novo Bolsa Família Renda Cidadã

Temas

Educação Economia Painel do Poder Governo

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES