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Congresso em Foco
30/11/2018 | Atualizado 10/11/2020 às 11:14
Cumprido o acordo informal que consistiu em concessão de reajuste e extinção do auxílio-moradia - Foto: Reprodução[/caption]
Ela argumenta que o pagamento do auxílio-moradia aos membros do Ministério Público é regido por legislação própria, além do que não há repercussão geral no despacho que pôs fim ao benefício. A PGR destaca que, a despeito da relevância da decisão do ministro Luiz Fux, "é intuitivo que não se trata de julgado em controle de constitucionalidade, tampouco de pronunciamento em processo julgado sob a sistemática de repercussão geral, não havendo efeitos vinculantes e que transcendam as partes da demanda".
Por fim, Raquel Dodge lembra que a questão do pagamento de auxílio-moradia para os integrantes do Ministério Público é objeto de outra ação judicial carente de julgamento no STF. "Aqui, são juízes demandando contra a União, sem que houvesse citação do Ministério Público. No fim, o Ministério Público, o Conselho Nacional do Ministério Público são instados a obrigações, sem terem sido citados e sem qualquer possibilidade de defesa", arremata a procuradora-geral.
Toma lá, da cá
Relator no STF de ações relativas ao benefício, Fux suspendeu em 26 de novembro a liminar que garantia o pagamento do auxílio desde 2014. Em um acordo informal, Fux já havia afirmado que condicionaria o fim do auxílio irrestrito ao reajuste.
O auxílio irrestrito foi estabelecido pela Lei Orgânica da Magistratura (Loman) em 1979 e, em 1986, passou a vigorar a regra atual - hoje, o benefício de R$ 4,3 mil é concedido quando não há imóvel oficial à disposição, mesmo para magistrados que possuem imóvel próprio na comarca ou circunscrição judiciária em que atuam.
Fux afirma ainda que o valor de pouco mais de R$ 4 mil não é recebido em espécie por nenhum ministro da Corte, já que todos possuem imóvel funcional à disposição. Quem não o ocupa, portanto, dispensou o benefício.
Na ação originária movida contra a União, Fux afirma que o auxílio-moradia "não configura vantagem imoral ou mesmo ofensiva ao sistema republicano". O reajuste salarial de 16,38%, porém, constitui um novo fato jurídico e, por isso, houve a mudança da própria decisão após quatro anos.
> Senado dá reajuste a ministros do STF e chefes da PGR; impacto anual será de ao menos R$ 5,3 bilhões
> Temer sanciona aumento do STF para R$ 39 mil; Fux determina fim do auxílio-moradia
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