Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Decano do STF, Celso de Mello adverte Cármen Lúcia sobre pendência em ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Decano do STF, Celso de Mello adverte Cármen Lúcia sobre pendência em torno da prisão em segunda instância

Congresso em Foco

20/3/2018 | Atualizado às 18:21

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_328213" align="aligncenter" width="580" caption="O ministro disse que, apesar do pedido de reunião feito à presidente da Corte, Cármen Lúcia não convocou os colegas para discutir o tema"][fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]  O ministro Celso de Mello, o mais antigo membro do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou nesta terça-feira (20) ter sugerido à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, uma reunião informal entre os 11 ministros para discutir um possível novo julgamento sobre a prisão de condenados em segunda instância da Justiça. De acordo com o decano, o objetivo seria evitar que ela sofresse "cobrança inédita" na história do Supremo, feita por um de seus colegas em plenário, para que a ação sobre o tema seja julgada. Celso de Mello disse que a sugestão para a reunião foi feita e acatada na quarta-feira passada, no gabinete dele. No entanto, o encontro não deve ocorrer, pois até o momento não houve convite de Cármen aos demais ministros. "Se não houve convite por parte da presidência, isso significa que ela não se mostrou interessada", disse o decano. Cármen Lúcia tem dado declarações de que não vai pautar o assunto por não ver motivos para voltar ao tema. Dias após a condenação do ex-presidente Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4),  a ministra afirmou que as prisões em segunda instância não seriam revistas por causa do ex-presidente. Para ela, isso seria "apequenar" o Supremo.  A pauta de julgamentos da Corte é definida pela presidência do STF.
<< Rever prisão em segunda instância por causa de Lula é "apequenar" o STF, diz Cármen Lúcia
Os ministros Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes também disseram não terem sido convidados, após serem questionados por jornalistas nesta terça (20). Segundo a assessoria do STF, em nenhum momento Cármen Lúcia entendeu que deveria fazer os convites. Ontem (19) o encontro chegou a ser confirmado pelo tribunal. Para Celso de Mello, há a possibilidade de que uma questão de ordem seja chamada no plenário do STF, de modo a constranger Cármen a colocar as duas ações diretas de constitucionalidade (ADC) sobre a prisão em segunda instância em votação. Questionado se poderia ser ele a chamar tal questão de ordem, o decano respondeu: "Não sei. Vamos aguardar amanhã". "Isso nunca aconteceu na história do Supremo. Ao menos nos quase 29 anos que estou aqui. É para evitar um constrangimento inédito que se sugeriu e a presidente aceitou esse encontro [informal entre os ministros]", disse Celso de Mello. O cumprimento de pena após condenação na segunda instância da Justiça é tema que vive impasse no Supremo e alguns ministros, principalmente os mais antigos, manifestaram diversas vezes o desejo de que o assunto volte a ser discutido em plenário. O tema voltou a ser alvo de polêmica após a confirmação pela segunda instância da Justiça Federal da condenação do ex-presidente Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP). O ministro Marco Aurélio Mello liberou, em dezembro, duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADC) sobre o tema, uma delas aberta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Até o momento, foi julgada apenas uma decisão liminar (provisória) sobre o assunto, em 2016, quando o plenário permitiu, por 6 votos a 5, a execução provisória de pena após condenação em segunda instância. "O Supremo ficou em uma posição que eu diria precária, por 6 votos a 5, uma discussão que agora se propõe uma vez mais", disse Celso de Mello, que defende a posição de que, para que uma pessoa comece a cumprir sua pena, é necessário aguardar o trânsito em julgado, quando não cabem mais recursos também nas Cortes Superiores. Ao menos um ministro, Gilmar Mendes, já anunciou que irá modificar seu voto anterior, mudando o placar final no sentido de que se aguarde ao menos o recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) antes que uma pessoa comece a cumprir pena. Com informações da Agência Brasil.
<< Ministros do STF contrariam entendimento sobre prisão em segunda instância << Dodge defende prisão após segunda instância em manifestação ao STF
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF PT cármen lúcia supremo tribunal federal Luiz Inácio Lula da Silva crise brasileira condenação em segunda instância condenação 2ª instância

Temas

Reportagem Justiça

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Justiça

Moraes rejeita recurso e mantém prisão de Zambelli por invasão ao CNJ

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES