Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Corregedoria recomenda que juízes não façam manifestação política nas ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Corregedoria recomenda que juízes não façam manifestação política nas eleições

Congresso em Foco

5/10/2018 | Atualizado 10/11/2020 às 10:45

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Nota do corregedor Humberto Martins tem fundamento na Constituição e em outras legislações[fotografo]Divulgação[/fotografo]

Nota do corregedor Humberto Martins tem fundamento na Constituição e em outras legislações[fotografo]Divulgação[/fotografo]
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, divulgou nesta sexta-feira (5) nota de recomendação (íntegra  abaixo) que, destinada aos magistrados do país, visa evitar desconfiança e constrangimento em torno do Judiciário brasileiro em tempos de eleição. O objetivo é aconselhar juízes e desembargadores a não participar de manifestações públicas e não proferir posicionamentos político-partidárias neste mês de outubro, seja por meio de redes sociais, entrevistas, artigos ou qualquer outro meio de comunicação de massa. "A recomendação visa prevenir que magistrados pratiquem atos que possam ser caracterizados como infração disciplinar apta a ensejar a instauração de procedimento administrativo junto à Corregedoria Nacional de Justiça", avisou o corregedor. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a recomendação tem como base o rol de proibições dispostas na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e no Provimento 71/2018, norma interna da Corregedoria Nacional de Justiça. A iniciativa visa "resguardar a imagem da magistratura brasileira, que não pode ser envolver, de modo público, em discussões político-partidárias de qualquer natureza". A precaução tem fundamento e precedente a justificá-la. Como o Congresso em Foco mostrou em 17 de março de 2016, ano em que o país convulsionou devido ao processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), um dos magistrados que suspenderam posse do ex-presidente Lula na Casa Civil defendia abertamente a saída de Dilma. Por meio das redes sociais, o juiz Itagiba Catta Preta Neto fazia críticas abertas também ao PT. Uma foto publicada em seu Facebook registra o magistrado, rodeado por familiares, em uma óbvia manifestação política. Para contextualizar a imagem, ele publicou a seguinte mensagem: "Fora, Dilma". Leia a íntegra da nota: NOTA DE RECOMENDAÇÃO AOS MAGISTRADOS O CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA, usando de suas atribuições constitucionais, legais e regimentais e CONSIDERANDO a competência do Corregedor Nacional de Justiça de expedir recomendações destinadas ao aperfeiçoamento das atividades do Poder Judiciário (RICNJ, art. 8º, X); CONSIDERANDO a proximidade do pleito eleitoral de 2018 e a necessidade de resguardar a imagem da magistratura brasileira, que não pode se envolver, de modo público, em discussões político-partidárias de qualquer natureza, em virtude das proibições constantes da Constituição Federal (art. 95, parágrafo único, III), da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (art. 36, III) e do Provimento 71/2018 da Corregedoria Nacional de Justiça; CONSIDERANDO que a imparcialidade e o distanciamento crítico do Judiciário em relação à política partidária impõe aos magistrados o afastamento da tomada de posições públicas que possam evidenciar preferência por candidato ou partido político; CONSIDERANDO a necessidade de prevenir que magistrados pratiquem atos que possam ser caracterizados como infração disciplinar apta a ensejar a instauração de procedimento administrativo junto à Corregedoria Nacional de Justiça; RECOMENDA a todos os magistrados brasileiros, com exceção do Supremo Tribunal Federal, no exercício ou não da função eleitoral, que se abstenham de participar de manifestações públicas ou de emitir posições político-partidárias em redes sociais, entrevistas, artigos ou através de qualquer outro meio de comunicação de massa, de modo a afastar mácula à imagem de independência do Poder Judiciário brasileiro perante a sociedade, bem como para evitar influência sobre o livre exercício do voto consciente por parte dos cidadãos. Brasília, 05 de outubro de 2018 Ministro HUMBERTO MARTINS CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA  

Juiz que suspendeu posse de Lula defendia no Facebook a saída de Dilma

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CNJ Conselho Nacional de Justiça Lula eleições Dilma Rousseff juízes magistratura constituição Loman eleições 2018 lei organica da magistratura humberto martins

Temas

Justiça País

LEIA MAIS

Pesquisas

População vê Lula e Bolsonaro como culpados por fraudes no INSS

Política

Há 71 anos, Vargas escapou do impeachment, mas não da crise

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES