Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Processo contra Cunha é adiado pela quarta vez

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Processo contra Cunha é adiado pela quarta vez

Congresso em Foco

2/12/2015 | Atualizado às 17:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_219732" align="alignright" width="285" caption="Sessão do Congresso impede deliberação do colegiado, alega José Carlos Araújo (mesa)"][fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption]O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), determinou o adiamento, pela quarta vez, da votação do parecer preliminar elaborado pelo deputado Fausto Pinato (PRB-SP) pela continuidade da representação do Psol e da Rede contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. A decisão coincide com a tomada de posição da bancada do PT pelo voto contra o peemedebista, um dia depois de o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, ter defendido a consecução do procedimento no colegiado. A nova tentativa de apreciar o parecer será na próxima terça-feira (8), às 14h. O presidente do Conselho estava diante da restrição regimental que impede deliberações de qualquer comissão da Câmara depois iniciada ordem do dia no Congresso, que voltou a se reunir nesta quarta-feira (2) para votar o projeto de meta fiscal do governo. Assim, Araújo tentou marcar uma nova sessão para amanhã (3), mas alguns parlamentares alegaram compromissos em outras comissões e em suas bases estaduais, e a votação ficou mesmo para a próxima terça-feira. Amanhã (quinta, 3), parlamentares do colegiado voltam a se reunir para tentar votar outras representações - contra deputados Alberto Fraga (DEM-DF) e Chico Alencar (PSOL-RJ), vistas como procedimentos de retaliação de aliados de Cunha para tumultuar e sobrecarregar os trabalhos do colegiado. "Amanhã (quinta) será discutida a retaliação contra Chico, mas a representação contra Cunha ficou apenas para terça-feira que vem (?!!)", escreveu a assessoria de Chico Alencar em seu perfil no Twitter. Os 21 parlamentares do Conselho de Ética haviam estabelecido acordo para votar o parecer hoje, depois da tentativa frustrada na terça-feira (1º) pela mesma razão - a restrição imposta pela sessão do Congresso. Por quase seis horas, deputados discutiram sobre ritos regimentais e praxes do colegiado, em estratégia orquestrada por  aliados de Cunha como Manoel Júnior (PMDB-PB) e Wellington Roberto (PR-PB). A manobra deu certo e prolongou a reunião do colegiado até o início da noite. Assim, a sessão do Congresso, marcada para 19h e destinada à votação de vetos, foi realizada e inviabilizou os trabalhos do Conselho. "Justa causa" Em seu parecer sobre a admissibilidade, o deputado paulista alegou ter encontrado elementos suficientes que podem levar à cassação de Cunha, o que o fez defender a "justa causa" da representação e recomendou pelo avanço do processo. Sendo assim, os membros do conselho ainda não discutem o mérito da questão, isto é, se Cunha de fato quebrou com os códigos de conduta da Casa, mas sim a continuidade da ação. Se a recomendação de Pinato for acatada pelos pares, a representação passa para uma segunda etapa, em que Cunha tem o direito de apresentar sua defesa formal e, aí sim, os membros do colegiado discutem o mérito do documento. O presidente da Casa foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. A representação está baseada nessa denúncia e na confirmação do Ministério Público da Suíça de que Cunha e seus familiares são beneficiários finais de contas bancárias em instituição financeira daquele país. Em defesa prévia, o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, abriu as discussões entre os membros do colegiado. Ele alegou que a representação é indevida, pois "denúncia não prova nada". O advogado ainda defendeu que Cunha não mentiu à CPI da Petrobras em março, quando, voluntariamente, compareceu à comissão e afirmou que não possuía contas no exterior. "Não tem qualquer prova nesta representação contra o meu cliente. Ele não mentiu à CPI, essa é a única verdade", disse. Tropa de choque Aliados do peemedebista têm recorrido a todos os instrumentos regimentais para retardar o processo, na tentativa de transferir qualquer decisão para o próximo ano. A defesa de Cunha tenta ainda obter o apoio de três integrantes petistas do colegiado - Léo de Brito (AC), Valmir Prascidelli (SP) e Zé Geraldo (PA). A eventual adesão do PT poderia salvar o peemedebista, mas a manifestação de Rui Falcão contra Cunha parece ter sepultado a estratégia. Como este site mostrou mais cedo, a situação aumenta crise política no Congresso e opõe deputados do PT ao governo, que teme a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, atribuição exclusiva de Cunha, como retaliação. Ontem, o próprio Zé Geraldo admitiu publicamente a pressão e acusou o presidente da Câmara de ameaçar abrir um processo de impeachment contra Dilma caso o PT vote pela continuidade do pedido de cassação. Segundo ele, Cunha botou não só uma "faca no pescoço", como uma "metralhadora" sobre a cabeça dos petistas. O deputado chegou a defender que, em nome da "governabilidade", ele e seus colegas deveriam votar pelo arquivamento da denúncia contra o peemedebista. Denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato na Petrobras, o peemedebista é acusado de ter mentido à CPI da Petrobras, em março, ao dizer que jamais possuiu contas bancárias no exterior. A versão foi contraditada pelo Ministério Público do país europeu, que enviou ao Brasil provas de que o deputado e familiares não só mantiveram contas secretas em outros países, como também movimentaram milhões de dólares e francos suíços por meio delas. Caso parecer no Conselho seja aprovado, Cunha será notificado e terá até dez dias úteis para formalizar defesa. Nos bastidores, comenta-se que os advogados do deputado consumam todo o prazo disponível para realizar a tarefa, com o objetivo de prolongar o processo e o jogar para o próximo ano. A manobra tem em vista o início do recesso parlamentar de fim de ano (22 de dezembro), que impõe suspensão dos prazos regimentais até a retomada das atividades legislativas (1º de fevereiro). Na hipótese de rejeição da continuidade do processo, deputados ainda podem recorrer a nova decisão no Plenário da Câmara, iniciativa que exige o apoio de 10% dos 21 integrantes do Conselho de Ética. Uma vez acatado por maioria simples (257 adesões), o requerimento de continuidade do processo se mantém sob apreciação daquele colegiado. Pendências Antes do caso Cunha, o Conselho de Ética vai deliberar sobre outras duas representações. Consta da pauta do colegiado, a partir das 9h30 de amanhã (quinta, 3), os pareceres que pedem arquivamento de processo de investigação sobre os deputados Alberto Fraga (DEM-DF) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Dizendo-se alvo da perseguição de Cunha e seus aliados, Alencar pediu que a votação de seu caso seja feita com celeridade, e acrescentou que todo e qualquer parlamentar sob suspeita deseja o rápido esclarecimento dos fatos. "Quero agilidade. Posso ser o primeiro, segundo ou ultimo item da pauta mas quero sem protelação. Peço ao conselho que, para me proteger ou prejudicar, não atrapalhe o andamento do processo", declarou Chico. Com informações da Agência Brasil. Mais sobre Conselho de Ética Mais sobre Eduardo Cunha
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras STF Ministério Público conselho de ética Câmara PT Eduardo Cunha Rui Falcão chico alencar Michel Temer supremo tribunal federal José Carlos Araújo cpi da petrobras zé geraldo operação lava-jato Lava-Jato petrolão Alberto Fraga Legislativo em crise Fausto Pinato Léo de Brito

Temas

Reportagem Corrupção Justiça Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Câmara

Comissão debate mudanças na legislação do Imposto de Renda

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES