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Câmara aprova PL das Saidinhas, que proíbe saída temporária de presos

Projeto de lei que extingue saídas temporárias, populares saidinhas, retorna ao plenário da Câmara dos Deputados.

Congresso em Foco

20/3/2024 | Atualizado às 19:48

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Projeto de lei que extingue saídas temporárias, populares saidinhas, retorna ao plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Projeto de lei que extingue saídas temporárias, populares saidinhas, retorna ao plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou de forma unânime do parecer do Senado do projeto de lei que extingue as saídas temporárias de presos em datas comemorativas, comumente conhecidas como "saidinhas". O texto, que vai à sanção presidencial, vem acompanhado de uma série de novas restrições penais, e foi votado em forma simbólica, com adesão unânime dos partidos. A proposta, além de prever o fim da saidinha, volta a tornar obrigatória a realização do exame criminológico para que detentos possam ser submetidos à progressão de regime. Esse mecanismo, que era obrigatório até 2003, é criticado por especialistas por não haver disponibilidade de técnicos em quantidade suficiente para a realização dos exames para a massa carcerária brasileira, terceira maior do mundo. O plenário agora discute os destaques ao projeto de lei que cria o Programa de Aceleração de Transição Energética (Paten), cujo mérito foi aprovado na véspera. A principal diferença entre os relatórios da Câmara e Senado no PL das Saidinhas está na possibilidade de saída de presos no regime semiaberto para trabalhar ou estudar durante o dia, devendo retornar à unidade prisional ao anoitecer. O texto original extinguia essa possibilidade, enquanto o Senado a preservou. A segunda versão tende a prevalecer, uma vez que recebeu aceno favorável da liderança da Bancada da Bala, principal grupo interessado no projeto. Na noite anterior, o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), anunciou que o Executivo não iria se posicionar na discussão sobre as saidinhas, liberando a bancada. O deputado afirmou haver o entendimento de que se trata de uma discussão estritamente legislativa, e não de uma discussão de governo. Discussão O primeiro projeto discutido foi o PL das saidinhas. Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), líder do governo na Comissão de Segurança Pública, foi o primeiro a se opor ao relatório. Ele argumentou ao redor das estatísticas sobre o comportamento dos presos durante as saídas temporárias, com 95% de retornos dentro do prazo e menos de 1% de abandono de pena. "Vai se penalizar 95% das pessoas que cumprem a pena por causa de menos de 1% que não cumprem? Essa ideia está completamente equivocada", declarou. O deputado relembrou que, para ter direito à "saidinha", é necessário possuir histórico de bom comportamento, estar em regime semiaberto e não ter cometido crime hediondo. "Esses 95% um dia vão sair da prisão. Não vamos pensar em políticas de reintegração?", questionou. O parlamentar ainda alertou para os possíveis efeitos práticos do fim das saídas temporárias. "Olha o que o Congresso faz: acaba com a saída temporária. Vai dizer às pessoas presas que bom comportamento não é mais balizador para a progressão de pena e para a saída temporária. Isso vai explodir em violência dentro das cadeias e fora da cadeia". Merlong Solano (PT-PI), vice-líder do PT, afirmou que o entendimento da bancada pouco difere do apresentado por Vieira. A discussão, porém, gira ao redor de aceitar o relatório da Câmara ou o do Senado, e o entendimento da federação é de que a versão do Senado, submetida à votação, é menos danosa à ressocialização dos presos ao preservar a possibilidade de saídas para trabalho ou estudos. Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição, se posicionou de forma favorável ao projeto, afirmando se tratar de um combate "à impunidade", e se somando ao entendimento de que o Senado aprimorou o texto. Ao observar parlamentares levantando o tom na discussão, Arthur Lira (PP-AL) interveio, ressaltando que a discussão não se dá ao redor de manter ou não as saídas temporárias, mas sim sobre manter ou não as mudanças feitas pelo Senado sobre o texto. Os parlamentares seguiram discutindo o mérito do projeto. A votação ocorreu de forma simbólica, com adesão unânime dos partidos. Parlamentares contrários ao projeto alegaram que o parecer do Senado foi "despiorado" em relação ao da Câmara.
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