Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Câmara pauta projeto antiaborto e da "bolsa estupro"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara pauta projeto antiaborto e da "bolsa estupro"

Congresso em Foco

22/5/2013 | Atualizado às 12:17

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_112835" align="alignright" width="290" caption="Proposta atrai polêmica na Câmara toda vez que é colocada em pauta"][fotografo]Mário Coelho/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara deve votar na manhã desta quarta-feira (22) uma proposta que está parada desde 2010 e atrai polêmica em toda tentativa de entrar em pauta. Está previsto para ser analisado pela CFT o Projeto de Lei 478/07, que prevê a criação do Estatuto do Nascituro. Combatido por parlamentares ligados a direitos humanos e movimentos feministas, sofre reservas até dos deputados da bancada cristã na Casa. Elaborado por dois ex-deputados - Luiz Bassuma (PV-BA) e Miguel Martini (PHS-MG) -, o projeto dá ampla proteção ao ser humano já concebido e que ainda não nasceu, o chamado "nascituro". A proteção chega ao ponto de incluir neste rol os concebidos in vitro, mesmo antes da transferência para o útero da mulher. Além disso, ainda prevê a "Bolsa Estupro", auxílio criticado por deputadas. Caso a vítima não queira abortar, apesar da permissão legal para estes casos, e não tenha condições de criar a criança, o Estado arcará com os custos até que venha a ser identificado o pai. "Essa auxílio é uma excrecência humana porque transforma a mulher vítima de estupro numa dependente do seu agressor. Esse projeto é absolutamente contrário aos direitos da mulher. É um retorno à Idade Média", desabafa a deputada Jô Morais (PCdoB-MG). Não para aí. Ao estabelecer que a vida começa na concepção, o projeto torna mais difícil ampliar a descriminalização e até a legalização do aborto. Pode, inclusive, acabar com as possibilidades já estabelecidas em lei. "Desde a concepção são reconhecidos todos os direitos do nascituro, em especial o direito à vida, à saúde, ao desenvolvimento e à integridade física e os demais direitos da personalidade", afirma o projeto. Crime hediondo Os autores do projeto justificam que abusos contra os nascituros devem parar imediatamente. "A manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos, a condenação de bebês à morte por causa de deficiências físicas ou por causa de crime cometido por seus pais, os planos de que bebês sejam clonados e mortos com o único fim de serem suas células transplantadas para adultos doentes, tudo isso requer que, a exemplo de outros países como a Itália, seja promulgada uma lei que ponha um 'basta' a tamanhas atrocidades", afirmam. Bassuma chegou a sair do PT após contrariar o partido se posicionar contrariamente ao aborto. Pela proposta original, o aborto passaria a ser considerado crime hediondo, haveria a tipificação do aborto culposo (sem intenção) e a divulgação de substâncias, processo ou objeto abortíferos. Como ambos não foram reeleitos em 2010, o projeto acabou arquivado. No entanto, a deputada Sueli Vidigal (PDT-ES) pediu para o projeto ser desarquivado. Discussão Deputado e pastor evangélico, Roberto de Lucena (PV-SP) ressalta ser absolutamente favorável à proteção dos nascituros e de que haja uma doutrina no país que os resguarde. No entanto, ele ressalta que a proposta em análise ainda não está clara e que precisa ser amadurecida. Como exemplo, Lucena cita o Artigo 12 do Estatuto, que afirma: "É vedado ao Estado ou a particulares causar dano ao nascituro em razão de ato cometido por qualquer de seus genitores". Essa redação, se levada a cabo, contraria o Artigo 128 do Código Penal, que permite o aborto em casos de estupro e de risco à vida da mãe. "É preciso tirar dúvidas sobre um tema tão importante. Não pode haver dificuldade de interpretação", explica o parlamentar, complementando que há dúvidas sobre as dotações orçamentárias que vão compor o benefício pago às vítimas de estupro que levarem a gravidez adiante. Veja também: Deputados apostam em derrubada do projeto Tudo sobre direitos humanos
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Câmara aborto Erika Kokay CFT Estatuto do Nascituro Jô Moraes Roberto de Lucena Miguel Martini Luiz Bassuma bolsa estupro

Temas

Reportagem Direitos Humanos

LEIA MAIS

Câmara

Comissão debate mudanças na legislação do Imposto de Renda

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

MANIFESTAÇÃO PRÓ-PALESTINA

Ativista brasileiro desembarca em Guarulhos após prisão em Israel

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES