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Ricardo de João Braga
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Farol Político
5/11/2021 11:19
 
| A ideia em um segundo Quais são os riscos presentes no macrocenário brasileiro para 2022? Nossa democracia corre perigo? Viveremos tempos tranquilos ou conturbados? Há risco de agitação política e social no horizonte? Esta edição do Farol avalia os possíveis cenários e as chances de virem a acontecer. Onde se instalam os sinais verde, amarelo e Vermelho. | 
 Verde, amarelo ou Vermelho? Como o país se comportará em 2022, ano de eleições? (Paulo Pinto/Imagens Públicas)[/caption]
A vida é feita em grande parte de incertezas. Risco, por definição, é uma medida da incerteza. Esta edição do Farol traz um olhar para riscos que estarão presentes em 2022, requerendo monitoramento e ações por parte da sociedade brasileira. 
 
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Violência política e interrupção do ciclo eleitoral | |||
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Conflito entre os poderes e rompimento da ordem institucional | |||
 Com que roupa Bolsonaro irá ao baile de 2022? Com o figurino bélico do Sete de Setembro ou com o sereno após o recuo por sugestão de Michel Temer? (Isac Nóbrega/PR)[/caption]
A edição passada do Farol tratou da percepção, pelos parlamentares, da exorbitância dos poderes. De fato, o governo Bolsonaro tem sido marcado por um progressivo esgarçamento da relação entre os poderes, com a característica de 'pessoalização' e 'personalismo' - ataque a ministros específicos, por exemplo, e a lógica de 'fulano é meu amigo, com ele somos um poder só'. Não há indicativos de que essa tendência será revertida, em que se pesem os momentos de recuo do presidente da República, mormente quando a situação parece alcançar um limite. 
O fato é que romper o limite sinalizou a possibilidade de consequências adversas para o presidente da República. Até o presente, o Executivo não logrou alcançar confiança suficiente para romper com esses limites e contar com a impunidade ou, minimamente, com a não-retaliação. Nessa perspectiva, o Executivo ainda se move dentro da lógica institucional, mesmo a forçando reiteradamente. Por essa razão, pode-se esperar outro ano marcado por um relacionamento tenso entre os poderes, mas sem um rompimento da ordem institucional.
 
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Autogolpe | |||
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Agitação social generalizada | |||
 As ruas estarão agitadas. O clima de polarização não deixa muita dúvida sobre isso. (Mídia Ninja)[/caption]
As massas já estarão mobilizadas e agitadas pelo calendário eleitoral (vide o primeiro risco mencionado). O alto nível de desemprego, o retorno da inflação e, com ela, da fome, a deterioração da situação econômica são fatores que levam a um alto risco de agitação social generalizada. Em entrevista recente ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Michel Temer citou justamente a possibilidade de revolta popular como algo preocupante e que precisaria ser monitorado. 
 
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Parlamentarismo branco e dominância fiscal | |||
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Deterioração da situação econômica | |||
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Contragolpes externos | |||
 Boris Johnson na COP26: pressão externa sobre o Brasil, especialmente na questão ambiental, pode aumentar (Andrew Parsons/Fotos Públicas)[/caption]
O cenário externo traz preocupação (caso contrário, poderia ser uma fonte de alívio para as dificuldades nacionais). De um ponto de vista econômico, o mundo olha para a desaceleração do crescimento chinês e para a crise de algumas de suas mega empresas do setor de construção civil. Somado à possibilidade de uma ação contracionista dos Estados Unidos, essa perspectiva aponta para uma redução no crescimento global.
As tensões políticas entre China e Estados Unidos também trazem mais incertezas. A possibilidade de um conflito em Taiwan, com uma eventual interferência norte-americana não é descartada por analistas internacionais (risco presente, por exemplo, no relatório da Economist Intelligence). 
Ademais, o Brasil deve seguir pressionado, no flanco externo, pela questão ambiental, que ganha cada vez mais premência com o aquecimento global. 
 
| Risco | Classificação | ||
| BAIXO | MÉDIO | ALTO | |
| Resquícios da pandemia | |||
| CHAPA QUENTE | GELADEIRA | 
| Na terça-feira (26), o relatório de mais de mil páginas do senador Renan Calheiros (MDB-AL) com as conclusões da CPI da Covid será votado. O que ficou claro durante a sua leitura nesta quarta-feira (20), é que o texto terá o voto da maioria da comissão. Mas talvez com algumas correções a partir de emendas que serão apresentadas. O relatório, pela gravidade das suas acusações, certamente trará consequências e dissabores ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Se não exatamente concretas no sentido da responsabilização, mas pelo menos políticas. | 
 Na linha do que já demonstra este Painel do Poder, o projeto que altera o Imposto de Renda, de fato, demonstra muito pequena chance de caminhar no Senado. O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator da proposta no Senado, tem dado diversas declarações no sentido de que não aprova o texto da forma como veio da Câmara. Numa conversa com grupos contrários ao projeto, Coronel chegou a dizer que nunca tinha visto proposta tão ruim. A oposição ao texto só cresce. O advogado tributarista Gustavo Brigagão, presidente do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), organiza o movimento contrário ao projeto, que já conta com a adesão de diversos segmentos do empresariado, estados e municípios.  | 
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