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14/7/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:58

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O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou por unanimidade o direito a licença de 180 dias para servidores públicos que são pais solo.[fotografo]Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil[/fotografo]

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou por unanimidade o direito a licença de 180 dias para servidores públicos que são pais solo.[fotografo]Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil[/fotografo]
O mundo das leis funciona mal. Sua inacreditável morosidade prejudica a economia. Desestimula as autoridades. Desprestigia os advogados. Maltrata as partes. Em uma expressão, acha-se em total descompasso com as exigências do momento histórico. Dizem alguns que a solução está na tecnologia. Modestamente, na qualidade de programador há 42 anos, discordo: apenas temos feito tornar digital uma burocracia irracional. É quando proponho que comecemos a adequação do mundo das leis ao século 21 com atos simples - muito simples, na verdade. Por exemplo: que tal proibir que testemunhas sejam ouvidas duas vezes por conta dos mesmos fatos, salvo razões excepcionais? Basta que todo e qualquer depoimento colhido na fase policial seja objeto da devida fiscalização e gravação. Acabaríamos, através de medida tão simples, com penosa repetição de atos que onera nossos juizados. > Mais de 8 mil juízes receberam salários superiores a R$ 100 mil Uma outra sugestão: fica proibido que magistrados enviem solicitações para si próprios. Imagine a comum situação do juiz que, respondendo por dois juizados e precisando, enquanto atuando em um deles, de informação sobre processo que tramita no outro. Deverá enviar um ofício para sua pessoa, solicitando que forneça a si próprio dada informação. Horas depois, atuando no outro juizado, ele deferirá a si próprio o que a ele ele mesmo pedira. Fascina-me especialmente a parte final desses ofícios, quando o magistrado envia cordiais cumprimentos a si próprio e coloca-se à disposição dele mesmo sempre que dele ele precisar. Proibir esta prática - cotidiana - seria acima de tudo uma homenagem ao bom senso. Pense, agora, em uma sessão de julgamento. Quão bom seria se fosse proibida a leitura em voz alta do que já conhecido por todos os julgadores e que será tornado público em instantes! Bastaria um pouco de criatividade para reduzirmos a minutos o que hoje consome longas horas, ao custo de dificultar os debates realmente necessários. > Celso de Mello rejeita apreensão de celular, mas repreende Bolsonaro: "Gravíssimo comportamento transgressor" Mencionei apenas três exemplos - bastantes, porém, para demonstrar o ponto de vista de que simplificar é possível. Após uns 35 anos de caminhada pelo mundo das leis concluí que não viverei o suficiente para testemunhar o advento das grandes reformas de que ele necessita - os interesses em conflito simplesmente são sérios demais. Ainda vejo, porém, algum espaço para a lógica!
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Justiça Legislação leis direito morosidade da justiça morosidade

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