Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Regra sobre pensão também alcança servidor público | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Antônio Augusto de Queiroz

Como as emendas impositivas podem interferir no sistema eleitoral

Antônio Augusto de Queiroz

Regulamentação da Convenção 151 da OIT

Antônio Augusto de Queiroz

O papel das instituições e dos ritos no sistema democrático

Antônio Augusto de Queiroz

O Senado como Poder Moderador na atual conjuntura

Antônio Augusto de Queiroz

A batalha das eleições de 2026: o futuro do Brasil em jogo

Regra sobre pensão também alcança servidor público

Antônio Augusto de Queiroz

Antônio Augusto de Queiroz

6/1/2015 11:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
A Medida Provisória 664, de 30 de dezembro de 2014, institui novos critérios para a concessão de vários benefícios previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão e pensão por morte, todos com restrições. As novas regras valem integralmente para os segurados do INSS, portanto, os trabalhadores contratados pela CLT, mas também valem parcialmente, no que se refere à pensão, aos servidores públicos federais. A pensão por morte, como benefício de risco, antes não tinha carência nem para o INSS nem para o Regime Próprio dos Servidores Públicos. A nova regra passa a exigir 24 meses de contribuições mensais, ressalvados os casos de morte por acidente do trabalho e de doença profissional ou do trabalho. Antes da referida MP, o benefício da pensão era vitalício para o setor privado e para os servidores públicos. Agora passa a ser proporcional à expectativa de sobrevida dos beneficiários. Assim, se o beneficiário tiver expectativa de sobrevida igual ou menor que 35 anos, a pensão continua vitalícia. Se tiver expectativa de sobrevida superior a 35 anos, a pensão será devida pelos seguintes períodos: 1) com expectativa de sobrevida entre 35 e 45 anos, terá direito a receber por 15 anos; 2) com expectativa de sobrevida entre 40 e 45 anos, receberá por 12 anos; 3) com expectativa  de sobrevida entre  45 e 50 anos, receberá por nove anos; 4) com expectativa  de sobrevida entre  50 e 55 anos, terá direito a receber por  seis anos; e 5) com expectativa  de sobrevida superior a 55 anos, terá direito a receber por apenas três anos. No caso do servidor, não haverá alteração em relação ao valor da pensão porque o tema está definido constitucionalmente, estabelecendo: 1) benefício integral até o teto do Regime Geral (INSS), atualmente de R$ 4.662,43 e 2) de 70% da parcela que exceda ao teto do regime geral. Já quanto ao trabalhador do setor privado, a pensão será de 50% do benefício de aposentadoria a que teria direito, acrescido de 10% por dependente, até o limite de cinco vezes esse percental. Além disto, não fará jus à pensão por morte o cônjuge, companheiro ou companheira cujo casamento ou união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que: 1) o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou início da união estável, e 2) o beneficiário da pensão for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada, mediante exame médico pericial. As novas regras relativas à pensão, tanto para os servidores quanto para os trabalhadores do setor privado, entram em vigor no primeiro dia do terceiro mês subsequente à data de publicação desta medida provisória, no caso, a partir de 31 de março de 2015. As medidas, como já havia mencionado em artigo anterior, sob o título "Mudanças nos abonos e pensões: erro duplo do governo", não se limitam a corrigir distorções ou abusos, como afirma o governo. Elas vão além e restringem direitos, especialmente se considerarmos também a questão dos abanos e dos seguro-desemprego e defeso, objeto da MP 665. Mais sobre direitos trabalhistas  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

INSS serviço público previdência servidor público aposentadoria pensão CLT mp 664
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política paulista

Bolsonarismo tem espaço reduzido na gestão Tarcísio em SP

2

Finanças públicas

Por que pagamos tanto e recebemos tão pouco

3

Economia e inovação

Inovação e desenvolvimento: o desafio brasileiro

4

Comunicação

O bom e velho jornalismo: último refúgio contra fake news

5

Energia

O paradoxo do preço

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES