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Redes sociais

Ex-diretor da Meta no governo causa desconforto em debate regulatório

Segundo reportagem da Veja, a presença do ex-diretor da Meta nos debates sobre a regulamentação das redes sociais causa desconforto pela defesa do assessor à antiga empresa

Congresso em Foco

7/3/2025 19:11

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O ex-executivo da Meta, empresa responsável pelas plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, Pablo Bello tem causado desconforto no governo após ter assumido cargo em ministério, segundo reportagem da revista Veja. Nomeado desde outubro do ano passado para o cargo de Assessor Especial da Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, o chileno foi líder de Políticas Públicas para o WhatsApp na América Latina de agosto de 2019 a agosto de 2024.

Pablo Bello, ex-diretor da Meta e atual assessor especial no Ministério da Fazenda

Pablo Bello, ex-diretor da Meta e atual assessor especial no Ministério da FazendaMarco A. Cardelino/Alesp

Entre as responsabilidades da função estavam projetar, estabelecer, gerenciar a equipe regional e articular com parlamentares e membros da sociedade civil sobre a regulação das redes sociais. O especialista e ex-vice secretário do governo do Chile hoje assessora o número 2 da Fazenda, Dário Durrigan, que também representava a Meta no Brasil.

Conforme a reportagem, há reclamações e insinuações na Esplanada dos Ministérios de que Bello pode estar camuflado no governo para defender os interesses da empresa onde era diretor. Neste ano, participou de três reuniões sobre a regulamentação das redes sociais e combate a fake news.

Pablo Bello defendeu a sanção de empresas que se alimentam de conteúdos gerados pelos seus usuários, como X, Instagram e Facebook. O assessor especial, no entanto, afastou a mesma punição para o WhatsApp sob a justificativa de que o serviço de mensagens possui criptografia de ponta a ponta e se trata de um espaço privado. Foi voto vencido, apesar de ter tentado livrar o aplicativo da regulação.

A Veja ainda relembra que a defesa de Bello ao WhatsApp diante do governo não é nova. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o então executivo da Meta argumentou que a plataforma não poderia ser regulamentada pela questão da privacidade e argumentou que 90% das conversas no aplicativo acontecem entre duas pessoas. Ainda assim, o WhatsApp possui recursos para listas de transmissões e criação de comunidades que facilitam o disparo em massa de mensagens, inclusive desinformação.

Curiosamente, nas eleições de 2022, Pablo Bello, ainda na Meta, foi um dos doadores da campanha do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). O parlamentar era o relator do PL das Fake News, cujo parecer não chegou a ser apreciado. O então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), propôs a criação de um grupo de trabalho para tratar do tema. O grupo, porém, ainda não foi instalado.

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