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IMUNIDADE PARLAMENTAR

Sob pressão, Senado pode sepultar a PEC da Blindagem nesta semana

Presidente da CCJ e relator querem votar proposta na manhã de quarta-feira na comissão e levá-la ao Plenário no mesmo dia para rejeitá-la definitivamente.

Congresso em Foco

22/9/2025 11:32

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Otto Alencar (PSD-BA), anunciou que pedirá ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a inclusão na pauta do Plenário desta quarta-feira (24) da chamada PEC da Blindagem. A estratégia, segundo ele, é "sepultar de vez" a proposta, que dificulta a investigação e a responsabilização criminal de parlamentares.

O plano de acelerar a análise no Senado depende de que nenhum integrante da CCJ apresente pedido de vista durante a leitura do relatório do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Escolhido relator por Otto, o emedebista já declarou que apresentará parecer pela rejeição da PEC 3/2021, tanto por inconstitucionalidade quanto por mérito. Se nenhum membro pedir mais tempo para análise, a proposta poderá ser votada pela CCJ pela manhã e pelo Plenário à tarde. Por outro lado, se algum parlamentar solicitar vistas, a votação só poderá ocorrer na próxima semana.

Alessandro Vieira e Otto Alencar querem que proposta seja arquivada de vez nesta semana no Senado.

Alessandro Vieira e Otto Alencar querem que proposta seja arquivada de vez nesta semana no Senado.Roque de Sá/Agência Senado

Relator endurece críticas

Alessandro Vieira tem sido um dos principais críticos da proposta na Casa. "O esforço de muitos para passar pano e emplacar narrativas fantasiosas é comovente, mas o fato é que a Câmara aprovou uma PEC para proteger bandido, desde que ele seja parlamentar ou presidente de partido. É um absurdo injustificável, que vamos derrotar no Senado", disse.

Ao assumir oficialmente a relatoria, reforçou a posição: "Na quarta-feira será apresentado relatório pela rejeição da proposta". O mérito da proposta, segundo o relator, é "defender bandido".

Resistência no Senado

O MDB, partido de Alessandro Vieira, que conta com 12 senadores, já fechou questão contra a PEC. Lideranças de diferentes campos políticos, da esquerda à direita, também se manifestaram contra a matéria, sob o argumento de que ela abre espaço para impunidade e pode tornar o Parlamento um "porto seguro" para criminosos.

A PEC reacende dispositivos abandonados em 2001, quando o Congresso extinguiu a exigência de licença prévia para processar parlamentares, e amplia barreiras à atuação da Justiça. Entre os pontos mais contestados estão:

  • a exigência de autorização por maioria absoluta, em votação secreta, para que o STF abra ação penal contra deputados e senadores;
  • restrições a medidas cautelares como buscas e apreensões, quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico;
  • limitação de prisões em flagrante apenas a hipóteses muito restritas.

Para especialistas, a proposta criaria um retrocesso institucional e colocaria parlamentares acima da lei.

Pressão popular nas ruas

O clima de reação também se intensificou fora do Congresso. Milhares de pessoas foram às ruas em todas as capitais e no Distrito Federal no último domingo (21) para protestar contra a PEC da Blindagem e contra o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O principal alvo das manifestações foi a Câmara dos Deputados, que aprovou por ampla margem a proposta na semana passada.

As maiores manifestações ocorreram em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Salvador. Os atos tiveram forte participação de artistas e personalidades públicas, entre eles Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan, Chico César, Daniela Mercury e Wagner Moura, que se revezaram em discursos e apresentações em diferentes cidades.

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imunidade parlamentar PEC da blindagem Congresso Alessandro Vieira Otto Alencar impunidade CCJ Senado

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