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EX-PRESIDENTE PRESO

1ª Turma do STF começa a julgar prisão preventiva de Bolsonaro

Ministros tendem a confirmar decisão de Alexandre de Moraes que levou o ex-presidente à prisão no último sábado. Julgamento será no Plenário virtual.

Congresso em Foco

24/11/2025 | Atualizado às 8:50

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A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal julga, nesta segunda-feira (24), se mantém ou revoga a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O julgamento ocorre no Plenário virtual, entre 8h e 20h, e deve consolidar o desfecho institucional de um fim de semana marcado por tensão política, relatos de surto psicológico e a expectativa de que o ex-chefe do Executivo dê início ao cumprimento de sua pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.

A sessão foi marcada pelo presidente do colegiado, ministro Flávio Dino. Além dele e de Moraes, votam Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

1ª Turma do Supremo decide se mantém ou não decisão de Moraes sobre prisão preventiva de Bolsonaro.

1ª Turma do Supremo decide se mantém ou não decisão de Moraes sobre prisão preventiva de Bolsonaro.Marcelo Camargo/Agência Brasil

A expectativa no Supremo é de que o resultado seja unânime. Isso porque, no fim de outubro, o ministro Luiz Fux pediu para migrar para a 2ª Turma, deixando o grupo sem sua única voz dissonante em julgamentos envolvendo Bolsonaro, cenário que reforça a tendência de manutenção da prisão.

Por que Bolsonaro está preso

Bolsonaro foi preso no sábado (22) por ordem de Alexandre de Moraes. A Polícia Federal relatou risco concreto de fuga, violação da tornozeleira eletrônica e tentativa de usar aglomeração de apoiadores para despistar autoridades.

Embora tenha sido condenado por liderar a tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente ainda não está preso pelo cumprimento da pena porque o prazo para novos recursos segue em aberto. A prisão atual é preventiva, usada para impedir fuga e garantir a aplicação da lei.

Se os recursos forem rejeitados nos próximos dias, a prisão preventiva tende a se "emendar" com o início da execução da pena, que deverá começar em regime fechado.

Audiência de custódia: surto, remédio e tornozeleira queimada

No domingo (23), Bolsonaro participou de audiência de custódia conduzida por videoconferência por uma juíza auxiliar do gabinete de Moraes. A magistrada avaliou a legalidade da prisão e, ao final, manteve a medida.

Na audiência, Bolsonaro afirmou ter sofrido um "surto" causado por medicamentos psiquiátricos, em especial a pregabalina, usada para dores neuropáticas e ansiedade. Segundo a ata do encontro, ele:

  • acreditou que havia uma escuta instalada na tornozeleira;
  • tentou abrir o equipamento com um ferro de solda;
  • interrompeu a ação ao "cair na razão";
  • comunicou os agentes de custódia em seguida;
  • disse não lembrar de outro episódio semelhante;
  • relatou ter iniciado o uso do medicamento quatro dias antes;
  • negou intenção de fuga.

Investigadores ouvidos pela PF relataram abatimento físico e psicológico de Bolsonaro no momento da prisão.

Como será o julgamento desta segunda-feira

No Plenário virtual, os ministros depositam seus votos eletronicamente ao longo do dia. A Primeira Turma decidirá se:

  • mantém a prisão preventiva;
  • revoga a decisão de Moraes.

Caso a prisão seja confirmada:

  • Bolsonaro pode permanecer preso por tempo indeterminado, desde que a necessidade da medida seja reavaliada a cada 90 dias, como determina a lei;
  • continuarão valendo restrições impostas por Moraes, como atendimento médico integral na carceragem da PF, restrição de visitas, exceto advogados e médicos, que precisam de autorização do STF;
  • cancelamento das visitas políticas que Bolsonaro receberia em casa, como as dos governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Cláudio Castro (RJ).

Recursos chegam ao fim

As defesas de Bolsonaro e de outros seis condenados têm até esta segunda-feira (24) para apresentar novos embargos de declaração no processo do golpe. O recurso permite corrigir contradições ou omissões na decisão, mas raramente altera penas.

Com pena acima de oito anos, ele deverá começar a cumprir sentença em regime fechado assim que se esgotarem os recursos.

O que esperar

A tendência, segundo ministros e assessores do Tribunal, é de que a 1ª Turma referende integralmente a decisão de Moraes, consolidando o que deve ser o passo final antes da execução da pena.

A segunda-feira promete ser decisiva tanto para a situação jurídica de Bolsonaro quanto para o ambiente político do país, que acompanha com atenção os desdobramentos do julgamento e suas implicações. Aliados do ex-presidente pretendem aumentar a pressão para votar o projeto de anistia para os acusados de tentativa de golpe.

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