Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
quinta-feira, 22 de maio de 2025
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Meio ambiente no Brasil "regrediu 30 anos em três", afirmam deputados
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 11685, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":11685}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Meio ambiente no Brasil "regrediu 30 anos em três", afirmam deputados

Frente Parlamentar pelo Meio Ambiente alerta que a pauta ambiental sofreu retrocessos desde o início da atual legislatura.

Congresso em Foco

8/6/2022 22:39

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Levantamento revela que candidatos à reeleição na Câmara dos Deputados tiveram votos majoritariamente contrários à pauta ambiental.[fotografo]Polícia Federal/[fotografo]

Levantamento revela que candidatos à reeleição na Câmara dos Deputados tiveram votos majoritariamente contrários à pauta ambiental.[fotografo]Polícia Federal/[fotografo]
Restando cerca de seis meses para o encerramento da atual legislatura, a Frente Parlamentar pelo Meio Ambiente divulgou o balanço dos resultados alcançados pela bancada e pelo país ao longo da gestão de Jair Bolsonaro (PL). Na avaliação dos seus líderes, a Câmara aprovou, em grande parte, projetos nocivos ao meio ambiente. De acordo com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), o Brasil "regrediu 30 anos em três" na pauta ambiental. Conforme conta o líder da frente, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), os dois primeiros anos da legislatura (2019 e 2020) não foram de saldo inteiramente negativo para o meio ambiente na Câmara. "Conseguimos impedir a aprovação de vários retrocessos aqui, como o desmonte do licenciamento ambiental, o projeto da grilagem de terras [reforma fundiária], o pacote do veneno [marco legal dos agrotóxicos] e tantas outras iniciativas", relatou. O ponto crítico para a legislação ambiental, para Molon, foram os dois últimos anos. "Nesse ano e meio, estamos apresentando o contrário aqui na Câmara: tudo aquilo que conseguimos represar, os retrocessos, (...) infelizmente vem sendo aprovados contra o nosso voto aqui na Câmara". Tabata Amaral, membro titular da frente parlamentar, considera que o âmbito legislativo não foi o único onde houve retrocesso na pauta ambiental. "Nesses três anos de governo Bolsonaro, nós já tivemos três décadas de retrocessos. A pauta ambiental no Brasil andou trinta anos para trás, porque cortaram tudo que podiam de recursos de políticas ambientais", apontou. A deputada ainda alega que, além do enxugamento de recursos para a preservação do meio ambiente, servidores das agências reguladoras ambientais sofreram deslocamentos para manter fora do alcance as regiões de interesse do governo, facilitando atividades ilegais como a extração irregular de madeira, a grilagem e o garimpo. "O governo Bolsonaro e sua família priorizam interesses pessoais em detrimento do nosso povo", declarou.

Esforços no Senado

Molon conta que, a partir do momento em que projetos com capacidade de lesar o meio ambiente começaram a ser aprovados na Câmara, os esforços da frente parlamentar passaram a ser direcionados ao Senado. A estratégia surtiu resultado desde o Ato Pela Terra, que reuniu artistas e ativistas do meio ambiente no Congresso Nacional no último mês de março. "Pedimos ao presidente do Senado [Rodrigo Pacheco (PSD-MG)] para evitar com que aquilo que passou na Câmara passasse de qualquer jeito no Senado", contou Molon. Essa estratégia, porém, já começa a se esgotar. "Estamos assistindo com preocupação as movimentações para fazer avançar essas pauta no Senado, como o licenciamento ambiental, o projeto dos agrotóxicos e assim por diante". Paralelamente, a bancada percebeu a retomada da agenda anti-ambientalista na Câmara. "Tivemos uma péssima notícia esta semana com a agenda da Comissão de Meio Ambiente. Tivemos por exemplo na última manhã (8) o projeto que autoriza a caça em território nacional [PL 5544/2020]. Conseguimos mobilizar forças para derrotar esse projeto. Mas o relator [Nelson Barbudo (PL-MT)], percebendo que nós tínhamos mais votos, decidiu retirar da pauta contra a nossa vontade", contou. O espaço onde Molon afirma haver maior força da frente parlamentar para deter esses projetos é o Supremo Tribunal Federal. "São várias as ações que os nossos partidos assinam juntos, (...) e felizmente, como aqui, em alguns momentos essa trincheira [Câmara] não funciona adequadamente, nós continuamos avançando por lá", explicou. Um manifesto foi enviado pela frente às presidências das duas casas, alertando para a natureza dos projetos aprovados na Câmara. Confira a seguir a íntegra do documento:
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

câmara dos deputados Jair Bolsonaro comissão de meio ambiente senado federal Frente Parlamentar Ambientalista PL 5544/2020

Temas

Meio Ambiente Democracia Congresso Notícia

LEIA MAIS

Meio Ambiente

Senado aprova lei geral do licenciamento ambiental; entenda a proposta

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Hugo anuncia criação de grupo de trabalho para reforma administrativa

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova novas carreiras e reajustes para servidores federais

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

POLÊMICA NO SENADO

Senado vota eleição a cada 5 anos e mandato maior para parlamentar

2

APOSTAS ONLINE

Saiba quem é o padre Patrick Fernandes, que depõe na CPI das Bets

3

REVIRAVOLTA NO SENADO

CCJ aprova fim da reeleição com redução do mandato de senador

4

Câmara

Projeto reajusta salários e reestrutura carreiras do Executivo

5

DÍVIDA PÚBLICA

Forças Armadas rejeitam uso de superávits militares para abater dívida

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES