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Bolsonaro desafia decisão judicial e se recusa a mostrar exames de covid-19

Congresso em Foco

30/4/2020 | Atualizado às 10:24

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Presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Marcos Correa/PR[/fotografo]

Presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Marcos Correa/PR[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (3) que não vai apresentar o resultado de seus exames para covid-19. O jornal O Estado de S. Paulo obteve na Justiça Federal o direito de ter acesso aos testes feitos pelo presidente em março. Bolsonaro disse que se sentirá "violentado" se tiver de apresentar o exame. O prazo para a entrega dos resultados vence hoje. Segundo o presidente, a Advocacia-Geral da União "deve ter recorrido" da decisão. "Você sabe que se nós dois tivermos com uma doença grave nós não somos obrigados a divulgar o laudo. Isso é uma lei. E a lei vale pra todo mundo, está ok? A AGU deve ter recorrido, e se nós perdermos o recurso, daí vai ser apresentado. E vou me sentir violentado. A lei vale para o presidente e para o mais humilde cidadão brasileiro", disse a jornalistas no Palácio da Alvorada nesta manhã. > Cadastre-se e acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo político premium do país    Em março, pelo menos 22 integrantes da comitiva presidencial aos Estados Unidos foram infectados pela covid-19. O presidente fez testes, disse que o resultado foi negativo, mas se recusou a mostrar os papéis. Bolsonaro também admitiu que discute outros nomes para o comando da Polícia Federal caso a nomeação de Alexandre Ramagem seja derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente reafirmou que vai recorrer da decisão de Alexandre de Moraes e não poupou o ministro de críticas. O presidente disse que o trabalho do ministro deixa a desejar e que ele chegou ao cargo por ser amigo do ex-presidente Michel Temer, responsável por sua indicação. Segundo Bolsonaro, o Brasil quase teve ontem uma "crise institucional" por uma "decisão política" do ministro e sua amizade com Ramagem não impede a ascensão do delegado ao cargo máximo da Polícia Federal. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro deixou o governo acusando o presidente de trocar o diretor-geral da PF com interesses políticos e pessoais. "Estamos discutindo um novo nome, uma nova composição, para a gente fazer com que a Polícia Federal realmente agora tenha isenção e ajude o Brasil com o trabalho que ela sempre fez desde a sua existência, afirmou. Ele não especificou, no entanto, se o novo nome seria definitivo ou temporário. A AGU, de acordo com ele, recorrerá da decisão. "Vai recorrer. Conversei contem com o Jorge [Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência], também com outros ministros, e vai recorrer. Eu lamento agora que não tem tempo. Demora semanas, meses. Espero que [a decisão] seja tão rápida quanto a liminar. Eu espero no mínimo isso do senhor Alexandre de Moraes. No mínimo, espero do senhor Alexandre de Moraes rapidez, para a gente poder tomar as providências." Bolsonaro disse que não "engoliu" o que chamou de "canetada" do ministro do Supremo. "Tirar em uma canetada, desautorizar um presidente da República com uma canetada, dizendo em impessoalidade. Ontem quase tivemos uma crise institucional. Quase, faltou pouco. Eu apelo a todos que respeitem a Constituição", destacou. "Não engoli. Não é essa forma de tratar o chefe do Executivo, que não tem uma acusação de corrupção, que faz tudo possível pelo seu país. De acordo com o presidente, se Alexandre Ramagem não pode ser diretor-geral da Polícia Federal por ser amigo de sua família, não poderia também ser diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), cargo que ocupa desde o ano passado. "Não justifica a questão da impessoalidade. Como é que o senhor Alexandre de Moraes foi para o Supremo? Amizade com o senhor Michel Temer. Ou não foi", afirmou o presidente. > Cadastre-se e acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo político premium do país   
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