Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Ministro do STF suspende criação de fundo bilionário da Lava Jato

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Ministro do STF suspende criação de fundo bilionário da Lava Jato

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Rafael Neves

15/3/2019 | Atualizado às 19:42

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Moraes atendeu a pedido da PGR, Raquel Dodge, e suspendeu acordo[fotografo]José Cruz / Agência Brasil[/fotografo]

Moraes atendeu a pedido da PGR, Raquel Dodge, e suspendeu acordo[fotografo]José Cruz / Agência Brasil[/fotografo]
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu, na tarde desta sexta-feira (15), o acordo selado entre o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná e a Petrobras que previa a criação de uma fundação anticorrupção. Pelo tratado, estes recursos, de R$ 1,3 bilhão, foram pagos pela estatal como multa nos Estados Unidos. O próprio MPF já havia suspendido o acordo na última terça, "diante do debate social sobre o destino dos recursos". Moraes afirmou, no entanto, que a suspensão foi uma "medida precária implementada por órgão incompetente", e suspendeu o acordo a pedido da Procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O acordo A Petrobras aceitou, perante a Justiça dos Estados Unidos, pagar US$ 853,2 milhões (R$ 3,25 bilhões no câmbio atual) por conta da existência do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato correr enquanto a estatal negociava suas ações na bolsa de Nova Iorque. Em média, segundo o MPF, apenas 3% dos recursos nesse tipo de acordo retornam para o país de origem. O órgão argumenta ter trabalhado para que as autoridades norte-americanas concordassem, nesse caso, que até 80% da multa fossem pagos ao Brasil, ou seja, US$ 682,5 milhões (hoje equivalentes a R$ 2,6 bilhões). Metade deste valor, conforme o acordo, seria revertido para ressarcir acionistas da Petrobras. A outra metade, segundo o documento, seria revertida em "investimento social em projetos, iniciativas e desenvolvimento institucional de entidades e redes de entidades idôneas, educativas ou não, que reforcem a luta da sociedade brasileira contra a corrupção". Assim que veio a público, porém, o acordo recebeu críticas, inclusive da magistratura. Na última quinta (14), em julgamento no STF que definia o alcance da Justiça Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes disse que "combate à corrupção dá lucro" e que a criação do fundo era parte de um "projeto de poder" dos procuradores.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras STF Gilmar Mendes PGR MPF Raquel Dodge Lava-Jato Alexandre de Moraes Força-tarefa da Lava Jato

Temas

Justiça

LEIA MAIS

Parlamentares miram pacote anticrime de Moro contra decisão do STF sobre caixa dois

CPI "Lava Toga": veja quem assinou e entenda o que ela quer investigar

Gilmar chama procuradores de "cretinos" e diz que "combate à corrupção dá lucro"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES