Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Se for a plenário, arquivamento de inquérito aberto por Toffoli deve ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Se for a plenário, arquivamento de inquérito aberto por Toffoli deve ser confirmado, avalia Marco Aurélio

Congresso em Foco

16/4/2019 | Atualizado às 16:42

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Para Marco Aurélio, STF deve acatar decisão da PGR de arquivar inquérito sobre ofensas aos ministros[fotografo]Antonio Cruz / Agência Brasil[/fotografo]

Para Marco Aurélio, STF deve acatar decisão da PGR de arquivar inquérito sobre ofensas aos ministros[fotografo]Antonio Cruz / Agência Brasil[/fotografo]
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia que o plenário da Corte deverá, se for provocado, confirmar o pedido de arquivamento do inquérito contra ofensas aos magistrados aberto pelo presidente do tribunal, Dias Toffoli, há um mês. Em comunicado ao ministro Alexandre de Moraes nesta terça-feira (16), a procuradora-geral da República (PGR) Raquel Dodge se manifestou pelo arquivamento da investigação. "O titular de uma possível ação penal é o MPF. Se ele entende que não há elementos sequer para investigar, muito menos terá para propor ação penal. Os inquéritos em geral, quando o Ministério Público se pronuncia pelo arquivamento, nós arquivamos. Essa tem sido a tradição no tribunal", disse Marco Aurélio ao Congresso em Foco. A anomalia, segundo o ministro, se dá pelo fato de que o STF está atuando ao mesmo tempo como órgão investigador, acusador e julgador neste caso. "Pela primeira vez eu vi um inquérito sendo instaurado no próprio Supremo, por iniciativa de um integrante. Eu estou lá há 28 anos e nunca tinha visto isso. Agora vamos esperar os desdobramentos", completa Marco Aurélio. O inquérito, que apura fake news, ameaças e ofensas a ministros da Corte, protagonizou duas ações controversas nesta semana.  Na última segunda (15), Alexandre de Moraes censurou uma reportagem da revista Crusoé e do site O Antagonista que citava o presidente da Corte, Dias Toffoli. Já nesta terca (16),ordenou buscas relacionadas a sete pessoas que teriam feito ofensas e ameaças à Corte na internet, incluindo o general Paulo Chagas, ex-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PRP. No documento enviado ao Supremo, Dodge toma a iniciativa de promover, por meio do próprio órgão, o arquivamento da investigação, com o argumento de que a PGR tem prerrogativa constitucional para tomar essa decisão. Marco Aurélio avalia que a decisão final caberá ao ministro Alexandre de Moraes, que representa o órgão julgador, mas que não há razão para continuar as investigações de o MPF, que é o órgão acusador, entende que elas devem ser arquivadas. O jurista João Rafael de Oliveira, mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutorando em Direito Constitucional com ênfase em processo penal pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), avalia que a questão tende a parar no plenário do STF. Oliveira concorda que a decisão final sobre o arquivamento ou não cabe ao Supremo, mas dá razão aos argumentos da PGR. "Me parece que a PGR está com toda razão. Uma vez que o sistema constitucional de justiça criminal é o sistema acusatório, em que há uma divisão das funções de acusar, julgar e defender. A pessoa que julga, ela jamais pode, pelo formato Constitucional adotado adotado, também instaurar uma investigação e também. Essa titularidade da acusação é específica e destinada ao MP", analisa Oliveira. Os argumentos de Dodge Na avaliação da procuradora-geral, Toffoli e Moraes cometeram "vícios insanáveis do ponto de vista constitucional". Por isso, em seu despacho de sete páginas, Raquel afirma que todos os procedimentos realizados a partir inquérito (4781) são considerados nulos pela PGR. O caso ainda gera polêmica. Há juristas que argumentam que a PGR não pode determinar o arquivamento, mas recomendá-lo aos ministros do Supremo. A tendência é que a decisão recaia sobre o plenário da corte, que tem jurisprudência de seguir os arquivamentos recomendados pela Procuradoria. Raquel sustenta que, de acordo com a Constituição de 1988, o Ministério Público é titular da ação penal e, portanto, tem de ser ouvido obrigatoriamente pelo Judiciário em inquéritos em andamento. "A situação é de arquivamento deste inquérito penal. No sistema penal acusatório estabelecido na Constituição de 1988, artigo 129-1º, o Ministério Público é o titular exclusivo da ação penal, exerce funções penais indelegáveis, e esta exclusividade provoca efeitos diretos na forma e na condução da investigação criminal", argumenta a procuradora-geral. >> General do Exército é um dos alvos de busca em inquérito que apura ataques ao STF
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF PGR supremo tribunal federal dias toffoli marco aurélio mello difamação calúnia injúria Alexandre de Moraes fake news Raquel Doge

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Justiça

Moraes rejeita recurso e mantém prisão de Zambelli por invasão ao CNJ

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES