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Congresso em Foco
29/5/2016 | Atualizado 30/5/2016 às 13:03
[fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Na manhã deste domingo (29), cerca de 3 mil manifestantes marcharam depois de fazer uma contagem regressiva, de 30 a zero, pela Esplanada dos Ministérios. A maioria segurava flores. O ato foi contra a cultura de estupro, para pedir justiça aos casos que envolvam violência contra a mulher e exigir políticas públicas que garantam a educação de gênero nas escolas brasileiras.
A 'Marcha das Flores - 30 Contra Todas', foi organizada por 16 entidades ligadas a causas feministas e de defesa da criança e do adolescente. A maior motivação do grupo foi o caso da menor estuprada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro. Um vídeo com imagens do crime foi publicado na internet na última quarta-feira (25), causando comoção nas redes sociais e a entrada da polícia no caso.
[caption id="attachment_246042" align="alignleft" width="300" caption="Momento em que grades de proteção do STF são derrubadas"]
[fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Sob gritos de ordem como "Mexeu com uma, mexeu com todas", "Não tem justificativa" e "Lugar de mulher é onde ela quiser", as manifestantes seguiram até a frente do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo derrubou as grades que cercavam o local e tomou a frente do edifício, sobre o qual foram fixadas calcinhas pintadas de Vermelho, numa alusão à violência sexual contra a mulher.
"Para nós, a rua é um campo de batalha. Os homens não têm ideia do medo que a gente vive diariamente. Todos têm esse potencial de ser agressor, porque é natural de nossa cultura subjugar a mulher. Essa desconstrução é muito difícil, mas vamos enfrentar", disse a professora Daniela Gontijo, de 29 anos.
[caption id="attachment_246043" align="alignright" width="285" caption="Deusa da Justiça recebe flores das manifestantes"]
[fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A estátua de Têmis, a deusa da Justiça, que fica em frente ao STF, teve o colo coberto por flores e por cartazes nos quais se liam "Fere o Corpo, Fere a Alma" e "Mulheres Contra a Cultura de Estupro". As mulheres também gritaram palavras de ordem contra o governo Michel Temer.
A estimativa de público dada pelas organizadoras foi maior do que a da Polícia Militar, que contabilizou cerca de 2 mil pessoas no ato.
* Com informações da Agência Brasil
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