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Judiciário

Justiça militar transfere para o STF investigação sobre coronéis autores de carta golpista

Tribunal militar declarou STF como órgão competente para conduzir inquérito que investiga quatro coronéis autores de carta em favor de golpe.

Congresso em Foco

6/1/2025 | Atualizado às 12:03

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Tribunal militar declarou STF como órgão competente para conduzir inquérito que investiga quatro coronéis autores de carta em favor de golpe. Foto: Exército Brasileiro

Tribunal militar declarou STF como órgão competente para conduzir inquérito que investiga quatro coronéis autores de carta em favor de golpe. Foto: Exército Brasileiro
A 11ª Circunscrição Judiciária Militar transferiu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condução do inquérito que investiga quatro coronéis envolvidos na elaboração da "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro". O documento visava convencer o então comandante da força terrestre, general Freire Gomes, a fazer parte de uma tentativa de golpe de Estado para revogar a vitória eleitoral do presidente Lula em 2022. A decisão, conforme noticiado pelo G1, foi tomada após um pedido da 2ª Procuradoria de Justiça Militar, que solicitava a quebra do sigilo telefônico e telemático dos investigados. O tribunal declinou a competência para isso, declarando o STF como órgão competente para atender o pedido. Os investigados são dois coronéis da reserva, Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo, e dois da ativa, Anderson Lima de Moura e Alexandre Castilho Bitencourt da Silva. Os quatro oficiais foram apontados pelo próprio Exército como autores da carta, após a realização de uma sindicância interna determinada pelo atual comandante, general Tomás Paiva, iniciada no último mês de agosto e concluída em outubro. Outros 33 militares estiveram envolvidos na elaboração e distribuição do texto. Destes, 26 foram punidos, e outros 11 apresentaram justificativas aceitas pela força. A carta foi publicada e difundida após o período eleitoral, quando manifestantes bolsonaristas levantaram acampamentos na entrada de quartéis das forças armadas cobrando a realização de um golpe de Estado. O principal acampamento foi montado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, e foi o ponto de partida dos ataques à sede da Polícia Federal em dezembro de 2022 e às sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023. "Estamos atentos a tudo que está acontecendo e que vem provocando insegurança jurídica e instabilidade política e social no país. Ademais, preocupa-nos a falta de imparcialidade na narrativa dos fatos e na divulgação de dados, por parte de diversos veículos de comunicação. Covardia, injustiça e fraqueza são os atributos mais abominados para um Soldado. Nossa nação, aquela que entrega os maiores índices de confiança às Forças Armadas, sabe que seus militares não a abandonarão", disseram os signatários diante das manifestações de teor golpista. Em seu depoimento no inquérito da Polícia Federal que investiga a tentativa de golpe, Freire Gomes chegou a afirmar que reconhece a carta como parte de um esforço de pressão para sua participação. Os quatro coronéis respondem por incitação à desobediência, indisciplina ou ao crime militar, com pena prevista de dois a quatro anos de prisão; e por publicação indevida de ato ou documento oficial ou crítica a superior por assunto atinente à disciplina militar. Leia também: 86% dos brasileiros reprovam os ataques de 8 de janeiro
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STF Exército justiça militar 8 de janeiro

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