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PGR: Cunha recebeu propina até setembro de 2014

Congresso em Foco

16/10/2015 | Atualizado 17/10/2015 às 0:38

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[caption id="attachment_214525" align="alignleft" width="285" caption="Delator fez pagamentos a Cunha seis meses depois de deflagrada a Lava Jato"][fotografo]Reprodução/Youtube[/fotografo][/caption]A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu propina de contratos da Petrobras até 11 de setembro de 2014. Os fatos constam do pedido por meio do qual a PGR requereu, em agosto, a abertura de ação penal contra Cunha pelo suposto recebimento de U$S 5 milhões em contrato de navios-sonda para a Petrobras. No pedido, a procuradoria relata novos fatos que revelam os últimos recebimentos de Cunha, que teriam ocorrido no ano passado. Os novos documentos mostram que um dos delatores das investigações, o ex-consultor da Toyo-Setal Júlio Camargo, pagou, no ano passado, R$ 300 mil em créditos de voos de taxi aéreos, além de R$ 200 mil em dinheiro para Cunha. De acordo com a investigação, os valores faziam parte do montante de US$ 5 milhões, acertado, em 2010, entre Cunha, Camargo e o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Para justificar as acusações contra Cunha, Júlio Camargo apresentou notas fiscais da Global Taxi Aéreo comprovando o nome do presidente como passageiro, entre 29 de agosto e 11 de setembro de 2014.  A empresa recebeu autorização do delator para realizar os voos para Eduardo Cunha. "A parte restante do valor que lhe tocava, Júlio Camargo comprometeu-se a pagar a Eduardo Cunha com horas de voo, por meio do afretamento de taxi aéreo para este ou para pessoas indicadas por ele. Assim , Júlio Camargo autorizou que a empresa Global Taxi Aéreo faturasse quaisquer voos solicitados por Eduardo Cunha no valor de até R$ 300 mil", informou a PGR. Segundo as investigações, os voos utilizados  por Cunha custaram R$ 122,2 mil. A procuradoria afirmou que o valor restante não foi utilizado por Cunha por causa do avanço das investigações da Operação Lava Jato e das notícias de envolvimento de Camargo nas investigações. Procurado pela Agência Brasil, o advogado de Cunha, o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando Souza, não atendeu as ligações. Desde o início das investigações, Cunha reafirma que não recebeu propina e que não tem contas no exterior. As acusações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha são investigadas em outro inquérito no Supremo. Leia também: Passaporte atesta contas de Cunha na Suíça Cunha recebeu propina em dinheiro vivo, diz delator Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre Eduardo Cunha
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