Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Congresso tentará contornar crise com o Supremo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Congresso tentará contornar crise com o Supremo

Congresso em Foco

27/4/2013 | Atualizado 28/4/2013 às 11:06

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_45559" align="alignleft" width="319" caption="Proposta discutida na Câmara limita ação do STF: semana de feriado testa harmonia entre Poderes "]Câmara[/caption] Com o feriado do Dia do Trabalho (quarta, 1º), a cúpula do Congresso Nacional vai tentar, por meio de reuniões estratégicas, serenar os ânimos novamente exaltados entre Legislativo e Judiciário. O mal-estar entre os poderes, instalado já no fim do ano passado em meio às discussões sobre royalties do petróleo, deu lugar a confronto aberto nas últimas semanas, culminando em decisões firmes de lado a lado. Está previsto para esta segunda-feira (29) um encontro entre os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Na pauta, a liminar de Gilmar Mendes suspendendo a tramitação do Projeto de Lei 4470/2012, que restringe o acesso de novos partidos aos recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV - "uma invasão" do STF nas prerrogativas do Parlamento, nas palavras de Renan. "O papel do Legislativo é zelar pela sua competência. Da mesma forma que nunca influenciamos em decisões do Judiciário, não aceitamos que o Judiciário influa nas decisões legislativas, de modo que consideramos isso uma invasão. Vamos entrar com o agravo regimental para dar ao STF [a oportunidade] de rever sua decisão", afirmou o peemedebista. Dizendo que o noticiário exagerou na tese do mal-estar institucional, Henrique Alves defendeu ser necessário afastar "qualquer indício de crise" entre os Poderes, e lembrou ter marcado o encontro por telefone com Gilmar Mendes - que, por sua vez, admitiu a hipótese de reconsiderar sua decisão. Para Henrique Alves, pode ter havido "ruídos, jamais por má-fé", mas a "relação respeitosa" com Gilmar Mendes deve prevalecer nesse caso. Contribui para o clima de animosidade a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 33/2011, que submete a votação do Congresso todos os julgamentos do STF em ações de constitucionalidade e inconstitucionalidade, além das súmulas vinculantes (que obrigam tribunais inferiores a aplicar decisões Supremo em casos semelhantes). Na hipótese de o Congresso contestar as súmulas, prevê a PEC, haverá consulta popular por meio de plebiscito. Ação e reação De autoria do petista Nazareno Fonteles (PT-PI), crítico ferrenho do julgamento do mensalão, a PEC 33 foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e interpretada como reação à condenação, entre outros, dos deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), ambos membros do colegiado. Para além dos limites da CCJ, a decisão foi mal recebida por muitos parlamentares (do governo e da oposição), por constitucionalistas e pela opinião pública. O fato gerou um pedido de explicações, por parte do ministro Dias Toffoli, sobre a proposta de alteração do texto constitucional. A matéria aguarda composição de comissão especial para discuti-la, mas o presidente da Câmara já se comprometeu publicamente a conduzir o tema com cautela. Em meio ao conflito entre os poderes, parlamentares foram na semana passada ao STF para contestar a votação da proposta de limitar acesso a tempo de TV e rádio, além dos recursos do fundo partidário, para novas legendas. Encabeçados pelo líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), eles enxergam na proposição um "casuísmo" para matar por inanição a candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva à Presidência da República. Ela corre contra o tempo para formalizar, junto à Justiça eleitoral, a criação do partido chamado Rede Sustentabilidade. Em resposta à demanda do PSB, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a tramitação do projeto no Senado. Em pronta reação, advogados da Casa recorreram, dizendo que a decisão do ministro causa "choque" entre os poderes. Em agravo regimental apresentado ao STF na noite de quinta-feira (25), o Senado classificou a decisão de Gilmar Mendes como uma "gravíssima violação da ordem constitucional, porque abala o funcionamento da democracia em sua mais precípua função". Veja ainda: Recurso do Senado ao STF fala em choque entre Poderes "Consideramos uma invasão", diz Renan sobre STF Outras matérias sobre a crise entre Legislativo e Judiciário
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rodrigo Rollemberg STF Congresso Gilmar Mendes joaquim barbosa Henrique Eduardo Alves renan dias toffoli fundo partidário horário eleitoral PEC 33

Temas

Reportagem Justiça

LEIA MAIS

Congresso

Câmara aprova horário especial para provas por motivo religioso

TENTATIVA DE GOLPE

STF já responsabilizou mais de 1,1 mil pessoas pelo 8 de janeiro

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro entrega defesa no STF em dia de acareação de Mauro Cid

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES