Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Cunha nega 'artifício' para atrelar votação de vetos a impeachment

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Cunha nega 'artifício' para atrelar votação de vetos a impeachment

Congresso em Foco

9/10/2015 | Atualizado às 23:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_213872" align="alignleft" width="360" caption="Peemedebistas detém poder sobre os rumos da pauta legislativa"][fotografo]Antonio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira (9) que não precisa aproveitar o quórum de votação do Congresso com objetivo de lotar o Plenário da Câmara e, assim, viabilizar um dos pedidos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A estratégia de Cunha, segundo informações de bastidor, seria convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a convocar sessão conjunta para a próxima terça-feira (13). Na ocasião, o governo conseguiria a manutenção de vetos presidenciais a projetos da pauta-bomba, como o do reajuste do Judiciário, mas passaria pelo constrangimento de ver a Câmara cheia de aliados do deputado, opositor declarado de Dilma, discutindo a demanda do impedimento feita pelo ex-petista Hélio Bicudo. O pedido de impedimento presidencial, em análise por técnicos da Casa, é considerado o que tem mais possibilidade de êxito caso seja autorizado pelo peemedebista, que já prometeu um desfecho para o caso na próxima semana. "A Câmara tem quórum cheio todo dia. Não precisa de artifício", declarou Cunha ao Congresso em Foco, por celular, aludindo à mais recente tentativa de Renan em realizar a sessão conjunta, na última quarta-feira (7). Pela segunda vez na semana, deputados boicotaram a sessão do Congresso e esvaziaram o plenário, obrigando o senador, como presidente do Congresso, a encerrá-la. Na mais recente, 223 deputados registraram presença, quando 257 eram necessários. Minutos depois de derrubada a sessão, foi aberta uma nova plenária da Câmara com registro de 428 deputados. Um interlocutor de Renan disse à reportagem que Cunha, enfraquecido com a investigações da Operação Lava Jato e a denúncia de que mantém dinheiro ilicitamente na Suíça, já conseguiu dar a demonstração de força ao esvaziar a sessão em duas ocasiões, mas está convicto de que o Planalto conseguirá manter os vetos. Nesse sentido, diz a fonte, a ideia seria constranger o governo com a questão do impeachment - em estratégia supostamente combinada com a oposição, Cunha rejeitaria a demanda de Hélio Bicudo, o que daria a oportunidade de recurso imediato em plenário, e daria início a mais um processo desgastante para Dilma. Mas, segundo Cunha, o próprio presidente do Senado inviabilizou qualquer possibilidade de acerto. O deputado diz estar "indiferente" em relação ao impasse sobre os vetos, há meses provocando tumulto e verdadeiras romarias de servidores do Judiciário ao Congresso, na esperança de que o veto presidencial seja derrubado. "Já está anunciado que não será terça-feira [a sessão para votar vetos]. Para mim, é indiferente. E não cabe a mim a decisão", acrescentou. Vetos Alegando cautela, Renan Calheiros não marcou sessões do Congresso para os próximos dias, em sinalização de que a deliberação sobre os vetos ficará para novembro. Nesse sentido, Renan obedeceria ao Regimento Comum do Congresso, que estabelece a terceira terça-feira do mês para esse tipo de votação - assim, o senador definiria 17 de novembro para os vetos. "Vamos avaliar quando é prudente e recomendável convocar [o Congresso]. Mas eu não tenho, ainda, uma decisão. Vou examinar, fazer essa avaliação", ponderou Renan, na última quarta-feira (7). Depois de fazer a reforma ministerial e elevar de seis para sete o número de ministérios do PMDB, o governo pretendeu ter visto a fidelidade dos deputados da base durante as duas convocações do Congresso. Na última semana, o próprio Cunha barrou a primeira tentativa de Renan - abriu e fechou seguidas sessões da Câmara, de maneira a inviabilizar a reunião conjunta. Assim, mantém-se a pendência: em um dos vetos, Dilma impediu um reajuste de até 78% para o Judiciário (média de 59,9%), com impacto de R$ 36 bilhões até 2019. Em outra negativa presidencial, a petista barrou o atrelamento de reajuste do salário mínimo às demais modalidades de remuneração da Previdência, em custo extra estimado em R$ 11 bilhões, nos próximos quatro anos, para os cofres públicos. Mais sobre crise na base Mais sobre Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado Congresso Câmara Judiciário impeachment crise na base Dilma Rousseff Reforma política previdência vetos presidenciais vetos Renan Calheiros Eduardo Cunha operação lava-jato Lava-Jato petrolão reajuste Hélio bicudo

Temas

Reportagem Corrupção Justiça País

LEIA MAIS

AGÊNCIAS REGULADORAS

Senado sabatina indicados à direção da Anvisa e da ANS

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro entrega defesa no STF em dia de acareação de Mauro Cid

DESVIO DE EMENDAS

STF ouve testemunhas em ação contra deputados do PL por propina

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SENADO

Na mira de Alcolumbre: dois indicados podem ser recusados em sabatinas

2

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

3

LEVANTAMENTO DO SENADO

Governo corta 43% das emendas parlamentares previstas para 2025

4

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

5

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES